Falar de Cocito é chover no molhado. Cocito representou o
torcedor do Furacão em campo.
“Não acredita que é possível o título mundial? Peça para
sair”!
Foi com a frase acima que Cocito deixou claro o que pensa, em
seu discurso sobre o novo cargo que ocupa no Atlético Paranaense.
Mas não se engane você, não é um cargo tapa buraco ou desnecessário
como algumas mentes que se acham inteligentes (só se acham) estão dizendo por
aí.
Acho que a história de grandeza do Atlético e da busca por
grandes títulos se confunde de certa forma com Cocito também.
Aquele gol de empate no Couto, em um Atletiba terrível, em
que perdíamos por 1x0, ajudou de certa forma a mudar o curso de nossa história.
Cocito desferiu uma paulada de longe e acertou o ângulo e
aquele gol encheu de superação um elenco que estava cabisbaixo e desmotivado.
Aquele jogo terminou 4x1, numa jornada apoteótica e sensacional.
Aquele gol deu início a primeira grande conquista do
Atlético entre os clubes da Primeira Divisão, numa final eletrizante contra o
Cruzeiro.
Cocito passou a simbolizar a raça Atleticana, o próprio amor
da torcida pelo clube.
Apropriadamente o Atlético lança agora o projeto
“Rubro-Negro é quem tem raça” com intuito de alimentar o clube desde a formação,
com atletas com o perfil de Cocito, da torcida e do próprio Atlético.
Parece ser um tanto esquisito, mas o projeto de Cocito é
relevante sim, tentar incutir nas mentes mais jovens o interesse em lutar pela
camisa que veste, em lutar pela própria honra, em jogar não só por suas
carreiras e nomes, mas por algo muito maior, algo que ficou esquecido no passado.
Vivemos uma nova geração de jogadores sem brio, sem força de
vontade, sem equilíbrio e que constantemente deixam suas auto-estimas serem
abaladas por momentos difíceis em campo.
Alguns clubes da Europa, inclusive Barcelona e Real Madrid,
fazem uso desse recurso em suas categorias de base. Se tivermos por parâmetro,
por exemplo, o Barcelona, podemos dizer que o Centro de Formação do clube
espanhol é um campo de concentração na formação de atletas, talvez hoje a excelência
nas categorias de base, e que claro, diretamente tornou o clube campeoníssimo e
sucesso absoluto em novos talentos, caminho esse perseguido pelo Atlético em um
trabalho muito similar ao Barça, apenas com o diferencial financeiro como
barreira.
Seria certo dizer que hoje o Atlético na formação seria o
Barcelona das Américas e isso sem dúvidas.
E antes que alguns desavisados me atirem pedras, aviso já para
que busquem matérias relativas a formação e categorias de base do Barcelona,
existem inclusive vídeos explicativos. Os inteligentes notarão a similaridade,
guardada a proporção financeira.
Com Cocito, a formação do Furacão tomará outra cara no
futuro. Claro, nada é instantâneo, todo trabalho necessita tempo e
desenvolvimento, mas o ideal é inovador e pode refletir sim positivamente na
alma de nossos jogadores, inclusive os do elenco profissional.
Cocito é guerreiro, raçudo, mas ao mesmo tempo carismático e
humilde, tem tudo para dar certo.
Leia a declaração de Cocito:
“Quero dizer que sou mais uma formiga trabalhando no Atlético em prol desta conquista. E, se não tivesse essa ambição e esse desejo, com certeza não estaria aqui. Eu acho que temos que sempre buscar a perfeição, embora ela não exista. Mas, se olharmos para cima, podemos nos aproximar dela”.
“A perfeição no futebol seria o mundial e eu acho que temos todas as condições. Já batemos na trave em 2005, por alguns detalhes não conquistamos. O Atlético se fortaleceu ainda mais, embasado em fundamentos e melhorou em muitas coisas. Não é impossível de maneira alguma e eu vim para este projeto pela ambição que eu e o clube temos”.
VÍDEO DO EVENTO DE APRESENTAÇÃO DE COCITO
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