Muito se fala sobre a origem do nome da cidade de Curitiba e também sobre o nome do Coritiba Foot Ball Club, e o porque da letra “o” em vez de “u” no nome do clube, além do significado de ambos na língua Tupi.
A orientação divina, conta à história, foi corroborada pelo cacique Tindiquera, da tribo dos Tinguis, amigos do homem branco. Ele é que teria escolhido o exato local para erguer a futura vila. Fincou uma vara no chão e disse: “Coré etuba”.
Segundo estudos dos pesquisadores Francisco Filipak e Valério Hoerner Júnior, ambos da Academia Paranaense de Letras, o argumento é de que o termo “coré”, em tupi-guarani, significa “porco”. E é “curiy” a palavra indígena para “pinhão” (“tuba” ou “tiba” significa “muito”). Portanto, o cacique queria dizer, ao indicar o local ideal para a nova vila, não aquilo o que os pioneiros conseguiam ver a sua volta: os imensos pinheirais, mas sim que, nas redondezas, havia muitos porcos para fornecer carne. Diversos relatos de viajantes que passaram pelo Primeiro Planalto do Paraná na época, aliás, fazem menção à profusão de porcos na região.
O fato é que, por muito tempo, a cidade inclusive teve dupla grafia: ora aparecia Curityba (terra dos pinheirais) ora Coritiba (terra dos porcos – desculpem-me os torcedores do Coxa que possam desde já se sentir ofendidos, mas isso é etimologia).
A grafia do nome da cidade só veio a ser definida oficialmente em 1919, por uma resolução da Câmara Municipal. A cidade passou a se chamar definitivamente Curityba – que, após a reforma ortográfica de 1943, virou Curitiba. Assim, por decreto, a cidade ficou sendo a terra dos pinhões e não Coritiba da abundância de porcos.
Para a necessária compreensão de um público leigo
eventualmente interessado, resume-se o problema no simples significado do
topônimo diante de três étimos guaranis, curiy, designativo de pinheiro, curé e
coré, que significam porco.
O resultado destes radicais associados ao sufixo tupi tiba, que designa quantidade ou abundância, concorreu para a formação de dois substantivos parecidíssimos, CURITIBA e CORITIBA, diferentes apenas por uma letra.
O nome da capital paranaense constitui pois "uma grande metonímia toponímica", conforme menção do filólogo Francisco Filipak em seu trabalho Curitiba e suas variantes toponímicas.
Curitiba possui, um étimo e Coritiba outro.
A prova está no referido cacique Tingüi, imortalizado na cena da fundação da cidade, que, ao conduzir por volta de 1654 os moradores da Vilinha das margens do rio Atuba à bela colina que é hoje a praça Tiradentes, situada entre duas aguadas piscosas e farta em caça, especialmente porcos, não teria tido a ingenuidade pronunciando taki keva: Coré-etuba!
O resultado destes radicais associados ao sufixo tupi tiba, que designa quantidade ou abundância, concorreu para a formação de dois substantivos parecidíssimos, CURITIBA e CORITIBA, diferentes apenas por uma letra.
O nome da capital paranaense constitui pois "uma grande metonímia toponímica", conforme menção do filólogo Francisco Filipak em seu trabalho Curitiba e suas variantes toponímicas.
Curitiba possui, um étimo e Coritiba outro.
A prova está no referido cacique Tingüi, imortalizado na cena da fundação da cidade, que, ao conduzir por volta de 1654 os moradores da Vilinha das margens do rio Atuba à bela colina que é hoje a praça Tiradentes, situada entre duas aguadas piscosas e farta em caça, especialmente porcos, não teria tido a ingenuidade pronunciando taki keva: Coré-etuba!
Olho no lance também é cultura! Gostei dessa publicação; um mistério desvendado. Curiosidades, histórias e "causos" do nosso País.
ResponderExcluirCuritiba: muito pinhão
ResponderExcluirCoritiba: muito porco
Bizarro, porém real.
porquisse é um humorzinho de quinta categoria desses...igual a seus criadores
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