segunda-feira, 9 de maio de 2016

NA RAÇA, ATLÉTICO, UM VERDADEIRO CAMPEÃO!

Depois de 2 vices nesse ano de 2016, (Primeira Liga e Torneio Internacional na Índia) a torcida ficou desconfiada.
Confesso que depois de algumas jornadas também fiquei temeroso.
Fiz algumas colunas desafiadoras ao grupo de jogadores, algumas até em tom de desabafo, por acreditar que o grupo poderia fazer mais, ser mais aguerrido e buscar essa taça lá dentro do estádio deles. 
E eles fizeram valer!
E foi apoteótico, tanto que a própria torcida rival engoliu o choro e reconheceu quem de fato mereceu o título.
Nos dois jogos das finais, principalmente, houve uma mudança drástica de atitude nos jogadores e isso foi notado em todos que entraram em campo, cada bola era dividida e buscada com raça, como se cada torcedor em campo estivesse. Me senti muito bem representado.
Autuori deu um nó tático em Gilson "Atleticano" Kleina (para quem não sabe, Gilson Kleina, quando criança, era Atleticano de coração).
Esse título ecoou pelos quatro cantos de Curitiba e região, chamou atenção da mídia nacional e fez uma torcida carente por títulos chorar de alegria e emoção.
Ser campeão no estádio deles teve um sabor super especial e me fez voltar no tempo, no tempo das grandes finais Atletibas em que empunhávamos nossas bandeiras com uma fé incondicional em times que sabíamos, eram frágeis.
Eu previ, algumas colunas atrás, quando disse que essa final relembrava em minha memória a final de 1990, quando eles eram super favoritos, mas com nosso empenho e raça conquistamos um título improvável.
Ou aquele jogo que para nós era apenas mais um jogo, pois estávamos eliminados por termos um time abaixo da expectativa, mas que em um Atletiba de um único chute a gol do Atlético a bola entrou e ganhamos de 1x0, embaixo de uma forte chuva e contra um time muito forte e precisando do resultado.
O passeio que demos neles nas finais, nos fez sentirmos orgulhosos de cada jogador.
Ao levantar o troféu, Weverton também realizou um sonho que eu tinha, ver ele campeão no Atlético e ele, mais do que qualquer um, mereceu esse titulo, dado a dedicação e empenho embaixo das traves, com defesas milagrosas e maravilhosas no decorrer do certame.
As torcedoras que encheram seus olhos de lágrimas quase ao final do jogo, o fizeram em tom de desabafo e de emoção extrema, e refletiu tudo que nossa torcida esperava e sentia.
Entramos em campo com o time, jogamos todos em conjunto, valorizamos cada bola, tiramos do fundo da alma cada disputa em campo e cada grito nas arquibancadas.
A emoção de acordar Campeão, me tornou uma criança Atleticana novamente e fui obrigado a correr até a banquinha comprar o jornal do CAMPEÃO.
Aquela criança levantou hoje e desesperada não queria perder a chance de comprar seu exemplar com poster. 
Aquela criança agora dirigindo um carro e não mais uma bicicleta, parou no estacionamento para ler cada página de seus exemplares de recordação e poder se orgulhar dos feitos desse clube apaixonante e único na face da terra.
Aquela criança estufou o peito de novo e gritou em alto e bom som: EU SOU FURACÃO! EU SOU CAMPEÃO!
E carregou aqueles exemplares o dia todo, para cima e para baixo, para mostrar aos seus amigos coxas e tirar aquela "casquinha".
Ahhhhh, aquele homem tornou-se criança novamente e passeou pelas ruas com orgulho trajando seu manto do Furacão.
Hoje eu sou CAMPEÃO! Hoje todos nós Atleticanos Paranaenses, somos CAMPEÕES!
2016, o ano do FURACÃO, que varreu o rival em dois jogos por um sonoro 5x0.
Para você, minhas crianças rubro negras de todas as idades, meu abraço em vermelho e preto.
COMEMOREM, CAMPEÕES!
Obrigado Petraglia! Obrigado Salim! Obrigado Diretoria! Obrigado jogadores! Obrigado torcida do Clube Atlético Paranaense e a todos que tornaram esse sonho possível.
Cantem comigo o hino mais belo do Brasil e com a mão no peito.
ATLÉTICO PARANAENSE, CAMPEÃO PARANAENSE 2016.

Hino do Atlético
Gols Atlético 3x0 Coritiba


Gols Coritiba 0x2 Atlético







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