quinta-feira, 21 de fevereiro de 2019

Santa Casa e a intervenção judicial

A gestão de J. Camargo não se importou com o fechamento da Santa Casa e as dívidas contraídas ao longo dos anos.

Para que o cidadão entenda a situação, a Santa Casa não pertence à prefeitura, ela é uma entidade particular, portanto não pode receber recursos da prefeitura deliberadamente, principalmente se suas prestações de contas estiverem em desconformidade com o que é exigido por lei.

Beti, em sua gestão, fez o que a maioria achava impossível, buscando recursos e a revitalização do hospital para a posterior reabertura da mesma.

Beti garantiu o funcionamento da Santa Casa, mas a péssima administração conseguiu “desaparecer” com R$ 1 milhão.

A Santa Casa ainda não conseguiu justificar perante a justiça o “desaparecimento” de R$ 1 milhão de reais referente aos R$ 4 milhões que foram repassados para prestação de serviços de consultas e exames. Por conta dessa situação, a justiça impede que a prefeitura repasse os recursos enquanto a administração da Santa Casa não comprovar o uso do dinheiro recebido.

Nos últimos dias, cansada de esperar, Beti cobrou uma posição da justiça sobre a situação, pois quem está “pagando o pato” pela irresponsabilidade administrativa da Santa Casa é o povo.

O que está sendo escondido que não pode ser revelado e resolvido?

Estaria o grupo 100% Colombo por trás deste “interesseiro” problema? Sabemos da ligação do grupo com a Secretaria de Saúde do estado.

Teria o perfil fake Paulina Martins, sido beneficiado com o dinheiro que “desapareceu”?

Prestação de contas é imprescindível para entender a real situação da instituição hospitalar de caráter filantrópico.

Em reunião com a juíza do Fórum Regional de Colombo, Claudia Harumi Matumoto, a prefeita Beti Pavin acompanhada do secretário de Saúde, médico Antoninho Barth, solicitou respostas da justiça sobre a situação da instituição hospitalar de caráter filantrópico Santa Casa de Misericórdia.

“Precisamos saber o mais breve possível, qual é a real situação da Santa Casa e quais os caminhos que a justiça irá tomar para resolver de uma vez por todas esta questão, porque o povo não aguenta mais esperar”, disse a Prefeita.

De acordo com Beti, a celeridade no sentido de definir os encaminhamentos como a prestação de contas, credores a receber e passivos trabalhistas a serem pagos, são fundamentais para que, quem for assumir, saiba a real situação dos dividendos da instituição hospitalar que está inoperante.

“Precisamos que a empresa que assumiu a interdição da Santa Casa apresente num curto espaço de tempo, o levantamento das dívidas da entidade”, explicou.

A Santa Casa, por estar em insolvência devido a má administração anterior, encontra-se em interdição judicial, e tem desde agosto passado, uma empresa nomeada pela justiça para verificar a situação financeira da instituição.

“O poder de decisão está nas mãos da justiça, por isso pedimos respostas para o destino das atividades deste espaço que é de extrema importância para o setor de saúde do nosso município”, informou o secretário de Saúde, Antoninho Barth.

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