Paulo Rink

Grande Paulo Rink!

Grande estrela do passado no Atlético Paranaense.

Devemos muito a ele pela fase fantástica do Furacão em campo nos meados da década de 90.

Talento puro nos gramados Brasileiros e Alemães.

Paulo Rink quase não vestiu a camisa do Atlético. Oriundo das categorias de base do Furacão, foi parar na Chapecoense onde fez sucesso e acabou sendo "pinçado" por Mario Celso Petraglia para vestir a camisa do Atlético novamente e o garoto não decepcionou em sua nova chance.

Petraglia acreditou no futebol do Paulo e ele correspondeu em campo, virou quase uma lenda.

Talvez se Petraglia não tivesse acreditado no Paulo, ele não teria chegado tão longe em sua carreira.

Não posso questionar o brilhantismo desse craque fantástico que vestiu nossa camisa e que é Atleticano.

Paulo Rink está no Hall da fama do Furacão.

Mas apesar de tudo isso, de toda essa trajetória fantástica e de glórias pelo Furacão, uma pergunta não sai de minha cabeça:

Quem será Paulo Rink como administrador?

Que esperanças poderíamos depositar no senhor Paulo Rink?

Com quem ele fez suas alianças para concorrer à eleição do CAP?

Sabemos que a experiência e a capacidade dentro de campo não são automaticamente passadas para a administração.

Em minha opinião, quem tem talento para uma coisa e foi uma estrela máxima, dificilmente tem as mesmas atribuições para um cargo tão complicado quanto de presidente de um clube.

Posso até estar enganado, mas já falei isso diretamente para o Paulo, acho que está trocando os pés pelas mãos erroneamente.

Mas a vida é dele, cabe a ele decidir se é capacitado ou não, e cabe a nós torcedores julgarmos isso.

Em minha visão, o Atlético sempre esteve em mãos certas, nas mãos de Petraglia.

Muitos questionam as cadeiras cinzas?!?!?! Não sei porque!

As cadeiras não ganham jogo e acho até “estilosas” por lembrarem as arquibancadas de antigamente.  Não vejo nada de frio ou sem brilho na Arena por causa das cadeiras e tenho a sensação que esse comentário absurdo e sem nexo vem apenas da oposição para colocar defeito em algo tão belo que é nosso estádio e que foi construído por um homem visionário e corajoso.

Gosto das cadeiras cinzas. Na verdade se a torcida quer as cadeiras coloridas, que encha o estádio a cada jogo.

Muitos questionam a falta de time no ano de 2015, mas não há condições por enquanto de se montar um time excelente todo ano ainda mais com o suporte financeiro advindo das irrisórias e pífias verbas de TV, Timemania e outras receitas provenientes de Marketing.

Muitos questionam o autoritarismo de Petraglia, mas esse autoritarismo transformou o Furacão em um dos clubes mais respeitados do país. Os outros clubes têm muito mais medo de nós, do que nós deles.

Cada jogo nosso contra um clube do “eixo do mal” se transforma em clássico, todos querem assistir.

E porque cito essas coisas?

O que isso tem haver com o Paulo Rink?

Teria Paulo Rink tido a capacidade de construir o Atlético Paranaense que temos hoje?

E as companhias do Paulo? Será que são as ideais para dirigirem o Furacão?

Malucelli, por exemplo, há algum tempo atrás, trouxe Ocimar Bolicenho, um paranista para dirigir o futebol do Atlético e não achei nenhum um pouco conveniente.

Quem dará as cartas no Atlético caso o Paulo seja eleito presidente?

Na verdade acho que haverá muitas mãos querendo o ambicionado comando, e quando muitas mãos trabalham na mesma massa, o resultado final é grotesco.

É conveniente pensar no futuro administrativo do Atlético separando uma coisa da outra, Paulo Rink foi brilhante com os pés, ídolo natural da torcida, mas não podemos confundir as coisas, não podemos trocar o certo pelo duvidoso.

Não estou aqui querendo manchar a linda carreira do Paulo Rink, apenas não acredito que ele seja perfeito para o cargo de Presidente.

Ele já está positivamente na história do Furacão e pode ficar negativamente se as coisas não correrem bem.

Abraço Paulo Rink, sorte em sua vida, apenas desculpe-me, não fique chateado comigo, ainda prefiro Mario Celso Petraglia para as coisas administrativas do CAP.

De Petraglia não tenho dúvidas, ele continuará sendo o grande empreendedor e visionário que o Furacão merece!