Daí vem à tona o nome de todos os jogos, para o bem ou para o mal, Lucho. Era óbvio que a marcação deveria ser forte, que deveríamos roubar a bola, que a marcação deveria ocorrer já no campo de ataque dos gaúchos, mas precisávamos de alguém maduro que soubesse o que fazer com a pelota quando estivéssemos com ela. Ninguém sabia o que fazer e a bola automaticamente voltava para os pés do Grêmio. E assim como água que na pedra tanto bate até que fura, o Grêmio furou a retranca do Furacão. E furou cedo.
O Grêmio começou estudando o Furacão sem Lucho e sem a marcação que ele empreende no meio. Toques pra cá, toques pra lá, sem pressa, sem pressão. Era nítido que os gaúchos queriam fazer o Atlético abrir a retranca, por isso o rubro negro levou longínquos e inimagináveis 4 minutos para encostar os pés na bola, inadmissível. E pouco encostou na bola, enquanto o Grêmio encontrava as primeiras brechas levando perigo. 11´ minutos e Weverton faz uma defesa milagrosa, não tanto pela força do chute, mas pelo quique da bola no chão que matou o goleiro.
Foto: Marco Oliveira / Site Oficial |
E de tanto ser sufocado o Atlético foi perdendo o ar. Será que faltou preparo físico? Em certos momentos o time parecia cansado e não acompanhava o ataque do Grêmio. Um jogador gremista passava no meio de três, quatro Atleticanos com facilidade e é elementar, quem defende, se desgasta mais do que quem ataca. Quem ataca faz a bola correr, quem defende, corre atrás da bola. Aos 22´ o Grêmio fazia seu gol e colocava por terra a marcação rubro negra que até então era eficiente.
O segundo gol gremista não demorou para sair, 7 minutos depois uma tabela entre dois jogadores gaúchos no meio de 7 do Atlético, a bola bate em Jonathan e sobra para o Grêmio fazer 2x0. Era também o segundo gol de Barrios no jogo. O Furacão se perdeu completamente e a bola chegava fácil para o ataque gremista. Aos 32´ Kannemann cabeceia entre 7 jogadores rubro negros e coloca o terceiro. Jonathan começou a errar demais e o time não se encontrava. O Atlético chegou com perigo novamente só aos 45´ com Pablo, Marcelo Grohe evitou o gol.
Foto: Marco Oliveira / Site Oficial |
Enfim o Atlético chutou uma bola ao gol com Nikão aos 14´. Só que o mesmo Nikão estragou tudo em seguida sendo expulso. Tinha amarelo, havia feito uma falta para cartão que ficou barato e incorreu no erro, mesmo avisado pelo técnico. O planejamento do segundo tempo foi por terra. Se com 11 estava difícil com 10 ficou ainda pior. O Grêmio achou que era hora de buscar o quarto e foi para cima.
Aos 35´ Coutinho teve a chance para diminuir, mas não aproveitou. Aos 36´ Coutinho chegou atrasado e deixou a bola sair pela linha de fundo, evitando bom ataque. Aos 41´ o Grêmio fechou a tampa do caixão. Carlos Alberto vacilou e perdeu uma bola no meio e na troca de passes, Everton entrou para marcar o quarto gol da gauchada. Uma sacolada para ver se o time acorda, para provar aos jogadores que se não tiver empenho e raça absoluta o Furacão não atravessará as barreiras da Libertadores, pois na Copa do Brasil o gado já foi beber água.
Foto: Marco Oliveira / Site Oficial |
Em tempo: Tirinhas valiosas
Jogo da Libertadores será na Vila Capanema. Parabéns ao Paraná Clube por não ser egoísta. Os coxas perderam a chance de mostrarem a grandeza, logo ficarão sozinhos em suas lutas contra os "esquemas".
Jogo contra o Sport, time alternativo ou titular? No momento o que será realmente ideal?
Nada de ficar criando alardes, negócio agora é focar no jogo da "Liberta", concentração total, time e torcedores. Conturbar o elenco, o clube, reclamar, agredir, afrontar, só irá piorar a situação. Depois do Santos, todos podem desabafar do jeito que quiserem, mas até lá, "Foco, Força e Fé"!
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