A missão era complicada, arrancar 3 pontos em Chapecó contra a Chapecoense e dar um ar de reabilitação em virtude dos últimos resultados que foram desastrosos. E quase o Furacão chegou “lá”. O jogo nem bem começou e Sidcley fez uma jogada sensacional pela esquerda e desferiu um petardo para colocar o Atlético na frente do placar. Acendeu aquela esperança de que o Furacão não recua-se e aproveitasse o momento.
Mas o Furacão foi cedendo campo para a Chape, que chegava junto, enquanto o árbitro marcava tudo para eles e ignorava faltas e lances mais duros. Não demorou muito e o Furacão já recebia cartão amarelo. Lucas Marques distribuía pontapé, mas o juizão fazia de conta que não via. Lucas poderia ter sido expulso ainda no primeiro tempo não fosse a tendenciosidade do árbitro.
E nessa de ceder campo a Chape, não demorou muito para vir o empate aos 16´ do primeiro tempo. E a Chape veio com tudo para virar. Weverton foi exigido muitas vezes. Apodi fazia festa na esquerda, mesmo com Otávio fazendo a cobertura de Sidcley, acuava o Furacão, que praticamente só se defendeu até o final da primeira etapa. Não estava fácil, recuado em demasia o Atlético era presa fácil, e ainda mais auxiliada pela super tolerante arbitragem a favor da Chapecoense, o Furacão não assustava.
Foto: Marco Oliveira / Site Oficial
No segundo tempo o Atlético voltou mais aceso, com Eduardo Henrique no lugar de Rossetto, afim de vencer e foi para cima. Já diz aquele velho ditado que a melhor defesa é o ataque e foi isso que aconteceu, o Furacão apertava e a Chape recuava. A bem da verdade, poucas chances a Chapecoense teve na segunda etapa. As melhores foram do Atlético que chegou a marcar aos 8´, mas foi invalidado pela participação indireta de Coutinho na jogada. Ederson não estava impedido e como tudo fica para interpretação, claro que o árbitro não validou o gol.
Vamos ser honestos, aos 18´ Apodi sofreu pênalti e ainda bem que o juizão estava encoberto, acabou não marcando, mas até seria injusta qualquer marcação pelo tanto que o Furacão vinha sofrendo com faltas e cartões não dados para equipe adversária. Mas o Atlético teria a grande chance de matar o jogo aos 27´ nos pés de Coutinho que saiu sozinho de frente com o goleiro e não soube aproveitar a chance. Frustração total. O Atlético ainda buscou o gol, mas acabou tendo que se contentar mesmo com apenas 1 ponto.
O empate não foi ruim pelas circunstâncias do jogo, da arbitragem, de ser visitante e pelo horário diferenciado, mas ficou aquele gostinho de que poderia ter sido melhor se Coutinho tivesse aproveitado a chance que teve. Quarta é dia de apoio da torcida contra o Cruzeiro na Arena e tentarmos assim mobilizar a torcida para ainda acreditar que é possível vencer em Santos e se classificar. Na CB contra o Grêmio é muito pouco provável qualquer virada, mas futebol é cheio de imprevistos.
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