sexta-feira, 7 de julho de 2017

FURACÃO NA ÁFRICA


O Atlético tem se notabilizado por Projetos Sociais espalhados pelo Brasil.

O intuito do Projeto Social, além de auxiliar crianças carentes, é também observar garotos com futuro promissor para a base do Furacão.

Hoje o Atlético é líder absoluto em números de escolas no Brasil, estando inclusive a frente de Flamengo e Corinthians, sendo o Flamengo o segundo colocado neste ranking.

O Atlético Paranaense possui hoje 135 escolas espalhadas pelo Brasil e agora podemos dizer pelo mundo também. 

Das 135 escolas 69 são Projetos Sociais voltados a crianças carentes, principalmente com parcerias com prefeituras municipais.

Todo esse sucesso se deve ao trabalho exaustivo e de ponta do Departamento que gerencia as Escolas do Furacão com uma equipe competente de profissionais.

"O projeto não pode parar, desenvolvemos um trabalho visando o futuro do Atlético". Falou Ricardo Silva, Gestor de Parcerias do Departamento.

"Proporcionar futebol a todos, independente de sua classe social, sem preconceitos e sem discriminação. Existem outros valores atrelados ao Projeto Escola Furacão, como a formação do cidadão, desenvolvimento humano, a responsabilidade social e para o clube é interessante a possibilidade de encontrar novos talentos". Disse Christian Korgut, Coordenador

Mas a grande novidade das Escolas do Furacão é a primeira Escola Furacão na África, mais precisamente no Quênia, no vilarejo de Mugae, próximo à cidade de Meru. Um avanço e tanto nas pretensões sociais do Atlético.

O Atlético Paranaense é o primeiro clube do Brasil com uma escola no continente Africano que é dominado por escolas de times europeus como Barcelona (Espanha), Sporting, Benfica e Braga (Portugal), além do Real Madrid que chegou com sua Fundação e com projetos relevantes para o continente, entre outros clubes renomados.

A iniciativa só foi possível devido a uma parceria entre a FUNCAP e a ONG Endeleza.

A Ong Endeleza foi criada por um Atleticano apaixonado, que inclusive é Sócio Furacão, José Lucas Seleme que é Presidente da Ong que está situada em Curitiba.

O coach (treinador) será Nchebere, um queniano apaixonado por futebol que já foi técnico de uma equipe local, e atualmente trabalha como auxiliar técnico em outra equipe e se diz entusiasmado com a oportunidade e o projeto.

No dia 18 de julho, uma comitiva atleticana partirá rumo a Meru, que fica na região central do Quênia, a cerca de 200 quilômetros da capital Nairóbi. Integrarão o grupo o coordenador da Escola Furacão, Christian Korgut, o segundo secretário do Conselho Deliberativo, Roberto Bonnet, e a conselheira Cláudia Sovierzoski. 

Na bagagem, estarão 50 kits de uniformes, com camisas, calções e meiões, 50 pares de chuteiras, arrecadados através da campanha “Furacão Solidário: calçar pés para mudar vidas”, desenvolvida em parceria com a organização social Samaritan’s Feet Brasil. Para contribuir, clique aqui. Além disso será enviado ainda material para suporte técnico, como apitos, bomba para encher bola, material para demarcação de campo, cones e outros acessórios de auxílio a equipe técnica.

“Tomamos conhecimento do trabalho da Endeleza e propusemos esta parceria. Primeiro, enviamos 11 camisas oficiais do Atlético e agora vamos doar os kits. Eles estão construindo um campo de terra, que aos poucos iremos melhorando. Será uma campanha de longo prazo, para que esta escola se desenvolva e surjam outros polos no próprio Quênia, que é um país extremamente pobre e com muitas dificuldades, mas que é apaixonado por futebol”, destaca Roberto Bonnet.

“Muitos clubes europeus estão constantemente na África e captando muitos jogadores. Quem sabe através da nossa escola não possamos trazer um jogador do Quênia”, diz Bonnet.

O presidente da Endeleza, José Lucas Seleme, está no Quênia trabalhando no projeto e aguardando a comitiva rubro-negra. Ele conta que a expectativa é grande entre as crianças para o início dos trabalhos.

“Estão todos muito animados, porque o futebol brasileiro é admirado no mundo inteiro. E quando se fala de um clube que joga a Série A do Brasileiro, com a estrutura como a do Atlético, todos ficam impressionados. Quando eu mostrei as fotos do estádio, eles ficaram com os olhos brilhando”, contou.
Endeleza

A Endeleza, cujo nome significa prosperidade no idioma swahili, surgiu em 2012, a partir de um grupo de jovens curitibanos. Tem o objetivo de promover o desenvolvimento humano e comunitário de comunidades em situação de vulnerabilidade, através de três pilares: a educação, o empoderamento e a sustentabilidade.

Atualmente, as ações se concentram em Buuri, distrito do interior do Quênia, onde cerca da metade da população vive abaixo da linha da pobreza.












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