Sistema alternativo de esgoto consiste na construção de fossa séptica para locais com ausência de saneamento básico.
A Prefeitura de Colombo por meio da
secretaria de Meio Ambiente em parceria com a Pontifícia Universidade
Católica do Paraná (PUC-PR) através do aluno de Engenharia Ambiental,
Taunay de Godoy Zanini, está implantando a construção de um Sistema
Alternativo de Esgoto – Bacia de Evapotranspiração (BET) – em locais com
ausência de saneamento básico.
O projeto, que faz parte do Trabalho de
Conclusão de Curso (TCC) de Taunay, consiste na construção de fossas
sépticas e/ou fossas de bananeiras – também denominadas de Tanque de
Evapotranspiração (TEvap) – para locais com ausência de saneamento
básico para o tratamento de dejetos humanos. A experiência está sendo
aplicada na Associação de Catadores do Limoeiro, na área rural do
município.
O Trabalho é desenvolvido a partir da
parceria entre o estudante sua orientadora, que participam com o
conhecimento, aplicação, orientação, acompanhamento, supervisão da
instalação e avaliação dos resultados e com a Secretaria de Meio
Ambiente por meio do departamento de Resíduos Sólidos com o apoio
logístico, participando de todas as etapas e auxiliando com a verba para
instalação da unidade piloto na Associação de Catadores.
Viabilidade Técnica
De acordo com o secretário da pasta,
Evandro Busato, a viabilidade técnica está na facilidade da construção
da Bacia de Evapotranspiração, no baixo custo dos materiais e na
eficiência comprovada do tratamento. “É um projeto que ficamos muito
contentes em apoiar, porque servirá de Educação Ambiental aos alunos do
município, já que temos aqui maneiras de gerenciamento de resíduos
sólidos e a importância do esgotamento sanitário. Além de promover a
preservação das águas do Aquífero Karst”, explicou.
A construção do projeto piloto para
saneamento básico iniciou no dia 18 de julho e tem previsão para estar
em funcionamento na Associação de Catadores do Limoeiro já neste mês de
agosto. “É uma ação que traz benefícios para a saúde pública e
ambiental, fortalecendo o estudo acadêmico do Curso de Engenharia
Ambiental, abrindo oportunidades e futuras ações de desenvolvimento com
cunho cientifico, social e ambiental”, destacou Busato.
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