Ser eliminado com a melhor campanha, melhor defesa, invicto, em casa e nos pênaltis é desapontador. O Rio Branco era a surpresa que se classificou inesperadamente na última rodada contra o Paraná e talvez por isso vieram mais motivados. O Leão tratou de se esconder lá atrás e quase não arriscou subidas ao ataque, além de contar com a sorte de não tomar gols, que acabou levando a disputa para os pênaltis. O Furacão sonolento, não incomodou no 1º tempo, mas no 2º foi com tudo. Foram mais de 20 arremates a gol, 5 defesas sensacionais de Jhones, 4 gols imperdíveis desperdiçados e 1 bola na trave. Não dá para dizer que o time não atacou.
Ederson perdeu várias chances. Acho que Tiago Nunes se equivocou em 3 pontos: Substituir Demethryus que estava bem e incomodava a zaga do Leão, não ter sacado Yago que não vinha bem e por fim, colocar o mesmo Yago para bater o pênalti em um momento em que a torcida pegava no pé dele. Claro que o garoto sente o momento e sabe que se perder o pênalti a critica aumentará, consequentemente vai mais tenso que os outros e em 95% dos casos o atleta perde a cobrança, mais que elementar. Não confio em cobradores de pênaltis canhotos e no caso já havia cobrança da torcida, o peso da disputa e a canhota. Mas não adianta olharmos o barco virado.
Vamos pensar no próximo jogo pela Copa do Brasil, contra o Tubarão, na Arena e que vale classificação. Para mim o título mais importante foi conquistado há 3 semanas quando vencemos os coxinhas na casa deles. O Paranaense ainda não acabou, a 2ª fase começa dia 3 e com uma campanha impecável o Furacão continua candidato as finais. Terra arrasada já não faz sentido algum. Ser eliminado como foi, faz parte do futebol. A choradeira que se viu nas redes foi deplorável, como se o time estivesse rebaixado para a B, choradeira de derrotistas que esperam um resultado negativo para proferirem asneiras. Não esqueçamos dos idiotas que vibraram com a eliminação.
Foto: Miguel Locatelli / Site Oficial
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Regulamento esdrúxulo, mesmo sabendo que os grandes têm certa obrigação de vencerem seus jogos em seus estádios, abre precedente para aqueles que não precisam buscar resultados, se afunilam atrás e catimbam o jogo como querem. O Furacão está invicto há 3 meses, contando os 2 elencos e todas as partidas, inclusive as amistosas. A última derrota ocorreu em 26 de novembro contra o Avaí em Santa Catarina. De lá para cá são 11 jogos, 6 vitórias e 5 empates. Ao lado de Flamengo e Cruzeiro, o Furacão tem a melhor defesa do Brasil.
O Público foi bom e dentro do que eu esperava. Quase 10 mil torcedores. Uma média total de 7 mil torcedores por jogo e o Atlético não mandou nenhum clássico na Baixada. Já encheu o saco esse negócio de dizer que o estádio está sempre vazio. Desde que eu me conheço por Atleticano, nem com ingresso de graça o público foi maior que isso contra times de menor expressão. Arrumem outro argumento! A cobrança por ingressos baratos provém mais daqueles que querem ver o rival, não o Atlético.
Vou para ver o Atlético, sou sócio e colaboro mensalmente com o meu time de coração. O dia que não puder pagar o que o clube acha justo, fico em casa, ouço na RádioCAP ou assisto pela tv, simples. Melhor ter 20 mil sócios pagando em dia e ajudando meu time, do que ter um estádio lotado com ingressos a preços de banana e nenhum lucro, além de um clube fraco, falido e sem pretensões futuras maiores. Seja mais Atlético! Seja mais Atleticano! A sua contribuição ajuda o Furacão a continuar buscando nossos grandes sonhos. Se não aguenta ser Atleticano peça para sair e migre para outro clube, aqui tem que ter coração forte!
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