terça-feira, 23 de janeiro de 2018

BOMBA: Presidente da FPF indiciado por Fraude Eleitoral, Nepotismo, Ilegalidades, Benefício Próprio e Ocultação de Documentos



O Brasil está em um momento de passar tudo a limpo politicamente, desde a Lava Jato até a Prisão de ex-presidentes da CBF. Esse alvoroço tem por fim, condenar toda forma de corrupção que se arrasta ao longo dos anos no Brasil impunemente.

O Clube Atlético Paranaense vem sendo prejudicado nos últimos anos pela Federação Paranaense de Futebol na pessoa de seu Presidente Hélio Cury, tanto dentro quanto fora de campo e nunca se tornou público os “porquês” de tal perseguição.

Mas levamos a conhecimento geral e com exclusividade os motivos pelos quais Hélio Cury e Federação Paranaense exercem tal “empreitada”, remetendo o Atlético a prejuízos de resultados, tanto financeiros quanto esportivos.

6 Processos de gestão Temerária tramitam a serem julgados, contra o atual Presidente da Federação Paranaense de Futebol, o senhor Hélio Cury e a própria entidade. 

O conteúdo dos processos demonstra uma forma de administração leviana e contrária as responsabilidades exigidas pelo Estatuto da Federação Paranaense de Futebol. Práticas como: Fraude eleitoral nas eleições de 2015, Nepotismo, Ilegalidades administrativas, Ocultação de documentos importantes solicitados pelos clubes da capital e a utilização da entidade em favorecimento pessoal, através de duas empresas de material esportivo situadas no mesmo endereço, uma delas de fachada, em nome de Hélio Cury, além de possível Lavagem de dinheiro. 

Da Fraude Eleitoral:

Hélio Cury promoveu desfiliação em massa de clubes e ligas nas vésperas da eleição de 2015, concedendo direito a voto somente àqueles que apoiassem o seu propósito de perpetuação no poder da Federação. Uma das entidades recorreu à justiça, o Batel de Gurapuava, que teve ganho de causa, mas não pode exercer o seu direito a voto por nova manipulação de Hélio Cury. Trata-se de uma denúncia da Procuradoria da Justiça Desportiva por descumprimento de uma ordem do STJD. Destas entidades, a grande maioria havia manifestado o livre apoio à candidatura de Ricardo Gomyde. 

Além disso, mesmo com ordem judicial, Hélio Cury não permitiu que Ricardo Gomyde e sua chapa tivessem acesso a lista de filiados aptos a votar, como é dever da entidade segundo seu Estatuto. Essa falta de transparência já é suficiente para determinar sua inelegibilidade. Ainda sobre as eleições, Hélio Cury teria ocultado documentos contábeis de 2015. 

Do Nepotismo: 

Laudo Pericial confirmou nepotismo e favorecimento a parentes de Hélio Cury em nome de Hélio Pereira Cury Junior (filho do presidente da FPF – serviços advocatícios), Andrea Carolina Masconato Cury (nora do Presidente da FPF - serviços advocatícios) e Conrado Gabardo Bednarczuk (sobrinho do presidente da FPF –Tesoureiro - Inclusive com registro em careira como funcionário). 

Do Conselho Fiscal: 

Há indícios de remuneração paga aos membros do conselho fiscal da FPF, que é ilegal pelo Estatuto da Federação.

Do Favorecimento Pessoal: 

Foi constatado favorecimento pessoal por meio das empresas Hélio Cury Comércio de Artigos Esportivos Ltda e a empresa de fachada Linha de Fundo Comércio de Artigos Esportivos Ltda que tem como sócio seu sobrinho Conrado Gabardo Bednarczuk e pasmem, ambas as empresas concorrentes funcionavam no mesmo endereço. 

Das Ilegalidades Administrativas: 

Na véspera das eleições de 2015 constatou-se ainda um aumento de 233% do número de doações em relação ao ano anterior, chegando ao absurdo valor de R$ 222.593,00. Nos 4 anos anteriores, as doações limitaram-se ao máximo de R$ 66.840,00. Desta forma subentende-se que a conduta do Presidente da FPF demonstrou que se utilizou das receitas da FPF para aliciar eleitores por meio de doações generosas antecedendo as eleições.

Da Lavagem de Dinheiro: 

Em Laudo pericial ficou evidente que na maioria das vezes a FPF superou o limite de controle estipulado pelo BACEN, para prevenção e combate aos crimes relacionados à lavagem de dinheiro. A movimentação por vale postal superou o valor de R$ 10.000,00 na maioria dos meses. Os cheques administrativos emitidos pela FPF em 2014 somam o valor de R$ 2.201.140,02.

O documento apresentado pelo Presidente da FPF não é válido e, portanto, não podem comprovar se as somas realmente deram entrada ao caixa da FPF.

Além do expressivo valor em dinheiro movimentado através de vales postais, a FPF movimentou valores milionários em cheques administrativos que somam mais de 50% da receita anual da entidade.
Do Benefício Pessoal - Copa Kaiser: 

A falta de contrato e de contabilização da referida Copa indica indícios de caixa 2. Consta inclusive que a FPF foi parceira na realização da Copa Kaiser entre os anos de 2009 e 2014, mas nenhum ano foi declarado. Ficou comprovado ainda que a empresa de Hélio Cury faturou com o evento o montante de R$ 180.000,00, através de comercialização de seus produtos.


Segundo o processo, a FPF através de seu Presidente ocultou centenas de documentos comprobatórios. De acordo com a Lei Pelé, as situações acima determinam o afastamento e inelegibilidade de Hélio Cury.

Ficam claros os motivos da perseguição por parte da FPF e seu presidente Hélio Cury ao Atlético Paranaense. 

Em um momento em que o Brasil busca legitimidade em sua política e na do esporte de preferência nacional, não podemos deixar de exigir das autoridades que o mesmo se aplique ao caso acima, pois não são apenas interesses das entidades filiadas que estão em jogo e sim da imensa maioria de consumidores do produto futebol que estão a mercê de prejuízos sociais e financeiros com as seguidas irregularidades praticadas pelo senhor Hélio Cury.

Confiamos na justiça e que a mesma tomará as devidas providências no sentido de tomar atitudes mais severas para coibir tais transgressões e que os envolvidos sejam penalizados na forma da Lei como exemplo para futuros sucessores no cargo maior da FPF.

Que a justiça passe a limpo essa situação e com urgência!



























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