Mario Celso Petraglia divulgou uma nota oficial através do site oficial do Atlético Paranaense explicando os motivos que evitaram um acordo contratual entre o clube e Seedorf. O motivo: A máfia do futebol brasileiro chamada de "Agente" ou "Procurador" e que teria cobrado uma comissão exorbitante pelo contrato.
A OTB lançou uma "nota" em sua página, desprovida de ética e moral, xingando e ofendendo uma das figuras mais icônicas do futebol brasileiro e para surpresa geral, as torcidas dos clubes brasileiros se juntaram em defesa a MCP “retribuindo” as ofensas para a OTB. Torcedores Atleticanos e de outros clubes estão abraçando a causa em favor do mandatário Rubro Negro, enaltecendo a coragem do mesmo em lançar novo movimento pelo fim dos Agentes e Procuradores de Futebol no Brasil ou uma lei que regulamente a atividade. Todos se posicionam a favor de Petraglia.
Os Agentes/Procuradores ditam os valores de salários no mercado, dão preferências a parcerias que são benéficas apenas a eles mesmos, cobram comissões exorbitantes e se prevalecem muitas vezes das necessidades dos clubes em contar com esse ou aquele jogador, promovendo inclusive leilão de seus atletas para que possam angariar maiores vantagens financeiras tanto para os atletas que agenciam quanto para si mesmos, inflacionando o mercado do futebol.
A falta de uma lei mais severa está permitindo que esses Agentes/Procuradores acabem “roubando” dos clubes atletas em formação. O clube garimpa, leva para suas instalações, ensina, monitora e desenvolve e quando o atleta começa a se destacar, os “Procuradores” aparecem com propostas e promessas absurdas e acabam levando as grandes revelações, cabendo na maioria das vezes só um pequeno ressarcimento pelos gastos com a formação do jovem talento.
A CBF tem registrado mais de 800 nomes de “agentes” que agem no controle dos atletas desde seu início de carreira. Meninos com 12 e 13 anos são “comprados” por esses mesmos procuradores com dinheiro dos próprios clubes aprisionando esses futuros atletas. Se aproveitam da condição financeira do brasileiro, algemando esses meninos prometendo um futuro de fama e riquezas que na maioria das vezes nunca acontece. Ao seguirem por essa estrada se perdem, perdem seus valores e acabam não colhendo os frutos prometidos pela máfia dos procuradores, onde somente eles lucram.
Os dirigentes do futebol brasileiro precisam abrir os olhos enquanto há tempo e não mais compactuar, evitar vínculos e compromissos com essa máquina exploradora chamada “agente” ou “procurador”. Indivíduos desprovidos de caráter, que enriquecem cada vez mais “assaltando” nossos clubes. Somente com a união dos nossos dirigentes e a criação de uma lei severa poderemos pôr fim a essa gente que escraviza os clubes ano após ano. Sem essa união, o futebol brasileiro sucumbirá nas mãos desses que se tornarão definitivamente donos do nosso futebol.
A Lei Pelé foi criada com a justificativa de livrar os atletas da “escravidão”, mas em contrapartida deu poder a estes “seres” chamados “agentes” para que “escravizassem” os clubes, enriquecessem às custas dos mesmos e assim vem sendo feito desde a aprovação da Lei. Pensou-se apenas nos atletas e esqueceram os clubes. Sem os clubes não existiria e nem existirá atletas, nem mesmo futebol.
Infelizmente a grande verdade ainda, é que estes valores não permanecem no setor, no esporte, somente o sangram e acabam migrando para outros mercados financeiros e/ou imobiliários entre outros, empobrecendo ainda mais os clubes brasileiros.
Abaixo alguns comentários feitos na página da OTB:
O pior e ver atleticanos dando razão a eles os outros torcedores nós apóiam e própria torcida parte dela e contra
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