Os clubes brasileiros começam a se mobilizar por mudanças na Lei Pelé afim de evitarem o roubo de seus talentos por parte de Agentes e Procuradores. Uma mobilização ainda tímida mas que aos poucos vem ganhando mais adeptos.
E o principal percursor desta ideia é nada mais nada menos que Mario Celso Petraglia, que tem servido de inspiração para que outros dirigentes ligados ao esporte também se pronunciem.
No mês de Janeiro o site oficial do Atlético Paranaense
lançou nota sobre o caso Seedorf e a interferência de seu Agente Bruno Paiva na negociação,
que além de ser empresário de jogadores que pertenceram ao clube, também tem
aliciado vários jogadores da base do Furacão.
O portal Olho no Lance também fez
matéria sobre as declarações de MCP e de Bruno Paiva e OTB.
Confira aqui:
Além de tudo que os clubes já sofrem, deixamos a disposição também o anexo abaixo que tem por fim desmascarar o Presidente da Federação Paranaense de Futebol
BOMBA: Presidente da FPF indiciado por Fraude Eleitoral, Nepotismo,Ilegalidades, Benefício Próprio e Ocultação de Documentos
Agora a Folha de São Paulo traz matéria sobre o assunto e declarações do Departamento Jurídico do Atlético através do Advogado Rodrigo Gama Monteiro.
Folha:
Caio Emerson, 18, sumiu do Corinthians. Tinha contrato até fevereiro de 2017, mas não deu mais as caras no Parque São Jorge. Quando o acordo terminou, apareceu no Granada (ESP).
É a mesma situação que o Atlético-PR vive com Vinicius Jaú, 18. O time alegou abandono de emprego, evitou que o jogador se transferisse para o Coritiba e o Sporting (POR). Mas o Benfica (POR) o aceitou. A briga está na Fifa.
Jovens atletas brasileiros sem contratos profissionais (ou com documento de formação) deixam as equipes sem aviso prévio e reaparecem meses depois no exterior.
"O clube não tem proteção. Investe no garoto, não recebe nada de volta e depois o menino desaparece para jogar no exterior. Até escolinha de futebol, que cobra mensalidade, recebe mais retorno financeiro", afirma Andrés Sanchez.
Representantes de times nacionais e advogados especializados acreditam que medidas paliativas podem ser adotadas.
"Queremos que o jogador seja responsável pelo pagamento da multa também, não apenas o clube do exterior. Seria até certo proibi-lo de atuar se quisesse retornar, mas isso seria inconstitucional", analisa Rodrigo Gama, advogado do Atlético Paranaense.
A CBF diz ser impossível fornecer um número confiável de saídas de atletas para o exterior, se estes não têm contratos profissionais. Isso porque os garotos podem deixar o país como amadores ou com acordos para, teoricamente, jogar futsal. Quando chegam à Europa, vão para o futebol.
A Lei Pelé, promulgada em 1998, tornou mais difícil para os garotos das categorias de base se transferirem de uma equipe brasileira para outra. Se tem certificado de formador do atleta, o clube cobrar 200 vezes o que gastou de quem decidir levá-lo. Mas para o exterior, isso não vale. A Fifa não reconhece o contrato de formação.
"A Fifa determina o pagamento de 90 mil euros por ano que o jogador ficou no clube formador. É muito pouco", completa Gama (Atlético Paranaense).
O pedido é que restrições sejam colocadas no texto da Lei Geral de Futebol. Mas não há essa previsão.
Outro caminho é convencer a Fifa de que o contrato de formação é válido, já que o atleta é remunerado. Foi o pedido que o Atlético-PR fez no caso de Vinicius Jaú.
Na 16ª Vara do Trabalho do Paraná o pedido de rescisão do contrato feito pelo atacante foi julgado improcedente. Na Fifa, o Atlético pede que o Benfica pague 30 milhões de euros (R$ 119 milhões).
Leia a matéria completa da Folha de São Paulo Aqui
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