A história do município de Colombo
começou quando o período entre as décadas de 1860 e 1880 representou para o
Paraná o estabelecimento de vinte e sete colônias agrícolas, assentando
imigrantes poloneses, italianos, alemães do Volga (russos-alemães), franceses,
suíços e ingleses. A grande maioria se estabeleceu nos arredores de cidades
como Curitiba, Ponta Grossa, Palmeira, Antonina, Lapa, Campo Largo, São José
dos Pinhais, Morretes, Araucária e Paranaguá.
A partir de setembro de 1878, surge no cenário histórico da
província do Paraná a Colônia Alfredo Chaves, que recebeu esta denominação numa
homenagem ao Ministro da Agricultura, na época do assentamento. O lugar distava
apenas vinte e três quilômetros de Curitiba e foi o embrião da cidade de
Colombo, que recebeu naquela ocasião 160 colonos de nacionalidade italiana,
distribuídos em oitenta lotes rurais. Os terrenos dados pelo governo de Dom
Pedro II perfaziam área de 4.847.970 m².
A Colônia Alfredo Chaves cresceu e transformou-se em
próspero povoado, sendo que os novos ares da República lhe trouxeram a
emancipação política, através do Decreto Estadual nº 11, do dia 8 de janeiro de
1890, sancionado pelo presidente do estado José Marques Guimarães. Nessa época
foi alterada a denominação de Colônia Alfredo Chaves para Colombo, numa
homenagem que se prestou ao descobridor das Américas.
João Gualberto Bittencourt presidiu a primeira Câmara Municipal de Colombo, que foi eleita no dia 21 de abril de 1892, neste dia a cidade recebeu a ilustre visita do presidente do estado, tenente-coronel Inocêncio Serzedelo Correia.
João Gualberto Bittencourt presidiu a primeira Câmara Municipal de Colombo, que foi eleita no dia 21 de abril de 1892, neste dia a cidade recebeu a ilustre visita do presidente do estado, tenente-coronel Inocêncio Serzedelo Correia.
A época de maior progresso para o município foi o período de
1920 a 1930, quando houve um surto industrial de grande importância,
encontrando-se em atividade na sede municipal duas fábricas de louça, uma
delas, em virtude de suas obras de arte, considerada das melhores do país.
Funcionou, também, naquela época, uma grande fábrica de vidros. Ignoram-se os
motivos, mas estas fábricas foram extintas, e o município sofreu enorme
prejuízo na sua economia.
A partir de 14 de julho de 1932, através do Decreto Estadual
nº 1.703, Colombo passa a se chamar Capivari, sendo que ao seu território é
anexado o de Bocaiúva do Sul, que havia sido extinto por decisão governamental.
A partir de 9 de agosto de 1933, por força do Decreto Estadual nº 1.831, volta
a se chamar Colombo.
Um duro golpe recebeu a comunidade em 20 de outubro de 1930,
através do Decreto Estadual nº 7.573, que extingiu o município, anexando-o à
capital. Somente em 30 de dezembro de 1943, pelo Decreto Estadual nº 199, é
restaurado o poder político e administrativo de Colombo, desta feita,
abrangendo os territórios dos distritos de Almirante Tamandaré e Santa
Felicidade. Em 10 de outubro de 1947, perde o distrito de Almirante Tamandaré
que passa a se constituir em município autônomo. O Decreto nº 200, de 26 de
janeiro de 1944 criou a comarca de Colombo.
Vale dizer que Colombo foi o município com maior taxa de
crescimento nas décadas de 1970 e 1980 na Região Metropolitana de Curitiba.
Hoje, 97,6% da população do município mora em áreas loteadas, contíguas a
Curitiba. A história recente do município de Colombo não tem apenas relação com
sua sede histórica, mas com a evolução dos eventos sócio-políticos e econômicos
ocorridos na região.
Foto: Cleber Ribeiro Silva
Nenhum comentário:
Postar um comentário