O jogo não foi ruim como alguns estão dizendo por aí. O Furacão apenas persiste no mesmo erro de sempre, não aproveitar as chances que tem. Claro que o cardápio do sábado foi indigesto para nós, mas sabemos que o Santos há décadas é uma pedra no sapato ou, no caso, na chuteira. Desde outubro de 2016 foram 5 jogos contra o Peixe e acumulamos 5 derrotas consecutivas. Mas o confronto nunca foi equilibrado em números, esses, sempre penderam para eles. Já se foram 56 confrontos na história, 27 vitórias deles, 14 empates e 15 vitórias do CAP. O Furacão marcou 62 gols e sofreu 89. E de posse desses números fui ver o jogo não muito confiante.
Claro que acredito em nosso time, é um time muito bom, apesar de parte da torcida vendar os próprios olhos, nosso time realmente é bom. Ainda buscamos aquele ajuste final, alguém que empurre a bola para dentro e quando isso ocorrer teremos muitas alegrias no próximo ano. O Santos buscou se defender e contou com toda a sorte e a bela fase do goleiro Vanderlei. O Furacão dominava o jogo e como sempre tinha a posse da redonda. O Santos tentou uma graça aos 15´ em chute de fora e boa defesa de Weverton e seria só isso pelos próximos 20 minutos.
16´ Guilherme tentou de fora para o Atlético. Elogios rasgados a Lucho Gonzales pelos comentaristas da Sportv. Só na “Transadoida” não enxergam o óbvio. 20´ Sidcley rouba bola e bate de longe, passou perto. 24´ e Gedoz de fora, bola venenosa, Vanderlei espetacular. 27´ juiz inventou falta de Guilherme na área prejudicando ataque do Furacão. 33´ troca de passes que acaba nos pés de Gedoz, que bateu errado perdendo ótima chance. Até aqui, como dizer que o time jogou mal? Só dava Atlético. 34´ Quem não faz, toma. Bobeira sem culpa de Weverton.
Foto: Fabio Wosniak / Site Oficial
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Nikão não afastou e recuou na fogueira pra Wanderson que entregou nos pés de Jean Mota que sem marcação arriscou de fora, Weverton espalmou para o lado, a bola sobrou nos pés de Bruno Henrique que marcou. Injusto 1x0 Peixe. 37´ tabela sensacional que acaba nos pés de Nikão que pega de primeira, Vanderlei faz uma defesa espetacular evitando um gol de placa. Segundo tempo, Ribamar entra no lugar de Sidcley e Rossetto no de Lucho. Mas com a saída de Lucho, até os 8´ o Santos dominou e quase ampliou. Aos 8´ Nikão cruzou e Ribamar foi interceptado na hora de fazer o gol. O Peixe chegou duas vezes aos 14´, quase ampliando.
Aos 17´ Lucas Fernandes (que não agregou nada) substituiu Gedoz. O Atlético só atacou aos 24´ em belo chute de Fabrício que passou muito perto. 26´ Nikão tabela com Guilherme e cruza para Ribamar marcar, mas Braz corta no momento do chute e o Atlético acaba perdendo a melhor chance do empate. 28´ Guilherme cobrou escanteio, Fabrício subiu livre e cabeceou fora. Weverton salvou o Furacão com defesa espetacular aos 32´ em chute de Bruno Henrique. Daí até o fim só deu Santos. Decepcionante para quem esperava ao menos 1 ponto. Virou rotina, o adversário arrisca pouco e faz. Precisamos de outro culto na Arena, nada de sal grosso.
Em tempo: Tirinhas valiosas
E falando em sal grosso, coxinha se salgou todinho para o jogo contra o Botafogo e passou sede, sede de vitória. Se o Atlético nos decepcionou, ao menos o coxinha nunca nos decepciona, e em busca de manter seu nome no livro dos recordes como o clube mais rebaixado do planeta, já alcançou a vice liderança do fim da tabela.
Adoro essa camisa laranja, acho linda, lembra muito a camisa do Real Madrid da temporada 2014 da Champions, mas infelizmente, está mais que evidente que o azar e as derrotas rondam ela. O Atlético Paranaense utilizando a laranjinha, venceu apenas uma partida durante o ano e foi contra o genérico de Goiás.
De que adianta promoção? Torcedor paranaense nunca "responde" quando há uma chance de lotar o estádio e apoiar o time. Os coxas deram ingressos grátis e chegaram só a metade do nosso público médio na Arena. Nosso torcedor não é diferente, sabe reclamar e cobrar, é cheio de mimimi. Tem que valorizar o torcedor que vai para ver o Atlético e não para ver os clubes do eixo. É muito choro de gente que não vai ao estádio nem de graça.
Tem um grupo de "Zap" cheio de ameaças a bons Atleticanos. Não, não é o AA (Atleticanos Alcoolizados). O mosquito Aedes Aegypti voa por lá com seu mosquito fêmea que tem nome de um cantor vítima das próprias palavras. Apoiados por advogados que desconhecem as leis e a Constituição Federal fomentam o ódio. Dizem que o Mosquito está com a Organizada, mas rolam gravações onde diz que jamais faria parceria com torcidas. Quem será que está sendo enganado? Ou os dois lados estão adorando se enganarem? Acordem, vocês todos estão sendo vigiados e irão cair nas armadilhas que armaram! Quem avisa amigo é ... Ou não!
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