Uma análise profunda feita por especialistas na área e que rasga elogios consideráveis ao modelo e a gestão atual do clube.
Clube Atlético Paranaense
Receitas & Custos
Receitas cresceram 14%, fortemente suportadas pela TV, que cresceram 79%. Das demais Receitas, Publicidade sofreu bastante, caindo 40%, assim como venda de Atletas (-44%), mostrando seu perfil não recorrente. As demais são menos relevantes, de forma que o impacto geral foram este crescimento de 14%.
Receitas cresceram 14%, fortemente suportadas pela TV, que cresceram 79%. Das demais Receitas, Publicidade sofreu bastante, caindo 40%, assim como venda de Atletas (-44%), mostrando seu perfil não recorrente. As demais são menos relevantes, de forma que o impacto geral foram este crescimento de 14%.
Valores em R$ milhões
A Atlético Paranaense continua sendo uma equipe bem organizada sob o ponto-de-vista financeiro. O que não significa que seja exemplar ou não tenha ajustes a serem feitos para enfrentar momentos mais duros nos próximos anos.
Nos parece que o clube tem uma visão clara de seus movimentos. Afinal, depois de anos passou a gerar caixa em termos recorrentes, e isto tende a mudar o patamar da equipe, uma vez que vendas podem ser usadas de forma independente do fluxo de caixa cotidiano.
Mas ainda há desafios, pois a geração de caixa pura e simples é insuficiente para honrar as demandas do financiamento da Arena da Baixada. O clube precisará necessariamente ampliar as rendas geradas pelo estádio ou usar de forma mais clara as vendas de atletas para fazer frente a estes passivos. O problema, como sempre, é a dificuldade em prever estas receitas. E se não ocorrerem? Sem contar que em 2016 houve Luvas que ajudaram a compor as demandas de caixa.
Para isso é preciso um plano pragmático e claro, com fontes bem definidas e controle de custos ordinários. O Índice de Eficiência do clube já mostra uma boa evolução, ao conseguir conquistas com pouco recurso.
Para 2017 a realidade tende a ser parecida com a de 2016: receitas estáveis, a depender de quão longe forem na Libertadores, e custos precisam se manter controlados. As contas mais salgadas estão chegando e é preciso cuidar delas.
Leia a matéria completa incluindo 29 clubes do futebol brasileiro em: ITAUBBA
O
que chama atenção no clube é a constante evolução do EBITDA Recorrente.
Veio melhorando em 2014 e 2015 e finalmente em 2016 operou no positivo,
ainda que num valor modesto. Mostra claramente a menor dependência de
venda de atletas, que de fato ocorreu em 2016. Os Custos cresceram acima
das receitas, mas não descolaram muito. Muito positiva a gestão do
clube, que precisa se organizar para pagar o estádio e o Profut.
Depois
de um ano bastante ruim, as Receitas Recorrentes se recuperaram bem em
2016. Mas, de fato, 2015 foi um ano atípico, uma vez que as Receitas
Recorrentes crescem substancialmente acima da inflação com alguma
tranquilidade.
CAGR Receita Recorrente a VP: 11%
Fluxo de Caixa | Investimentos | Dívidas
a) Adiantamentos
As contas de giro se comportaram dentro da normalidade, sem destaques.
b) Investimentos
O clube finalizou investimentos em Estrutura, no total de R$ 55 milhões. Por conta disso sua dívida bancária aumentou.
Demais investimentos foram módicos.
c) Impacto na Dívida
A Dívida relevante do clube é com a Arena da Baixada. As demais dívidas são comportadas ou realmente baixas, mostrando que a gestão é consistente.
Mas terá um trabalho quando esta dívida começar a vencer, e certamente isto tende a apertar o fluxo
Fluxo de Caixa | Investimentos | Dívidas
As contas de giro se comportaram dentro da normalidade, sem destaques.
b) Investimentos
O clube finalizou investimentos em Estrutura, no total de R$ 55 milhões. Por conta disso sua dívida bancária aumentou.
Demais investimentos foram módicos.
c) Impacto na Dívida
A Dívida relevante do clube é com a Arena da Baixada. As demais dívidas são comportadas ou realmente baixas, mostrando que a gestão é consistente.
Mas terá um trabalho quando esta dívida começar a vencer, e certamente isto tende a apertar o fluxo
Preparando o terreno para dias difíceis
A Atlético Paranaense continua sendo uma equipe bem organizada sob o ponto-de-vista financeiro. O que não significa que seja exemplar ou não tenha ajustes a serem feitos para enfrentar momentos mais duros nos próximos anos.
Nos parece que o clube tem uma visão clara de seus movimentos. Afinal, depois de anos passou a gerar caixa em termos recorrentes, e isto tende a mudar o patamar da equipe, uma vez que vendas podem ser usadas de forma independente do fluxo de caixa cotidiano.
Mas ainda há desafios, pois a geração de caixa pura e simples é insuficiente para honrar as demandas do financiamento da Arena da Baixada. O clube precisará necessariamente ampliar as rendas geradas pelo estádio ou usar de forma mais clara as vendas de atletas para fazer frente a estes passivos. O problema, como sempre, é a dificuldade em prever estas receitas. E se não ocorrerem? Sem contar que em 2016 houve Luvas que ajudaram a compor as demandas de caixa.
Para isso é preciso um plano pragmático e claro, com fontes bem definidas e controle de custos ordinários. O Índice de Eficiência do clube já mostra uma boa evolução, ao conseguir conquistas com pouco recurso.
Para 2017 a realidade tende a ser parecida com a de 2016: receitas estáveis, a depender de quão longe forem na Libertadores, e custos precisam se manter controlados. As contas mais salgadas estão chegando e é preciso cuidar delas.
Leia a matéria completa incluindo 29 clubes do futebol brasileiro em: ITAUBBA
vamos precisar vender jogadores duvido a torcida nos ajudar espero estar errado
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