terça-feira, 14 de novembro de 2017
Furacão: Indústria de Talentos
Por: Johann Mendes
Um time pronto, que joga junto desde a infância, elenco com jogadores de velocidade, força, habilidade, catimba, fôlego, reflexos e persistência. Um devastador Furacão previsto para chegar ao “continente” Brasileiro em 3 anos, já pode ser observado nos campeonatos do sub-17 até o sub-23.
A equipe sub-18 do Furacão chegou às semifinais do campeonato nacional sub-20 jogando contra equipes com média de idade superior em 3 anos e com muito mais experiência. Esse é um "sinal" de que devemos ter mais paciência com os futuros craques da base atleticana. Este método de manter os elencos unidos durante os anos, ficou muito conhecido graças a geração Barcelona comandada por Pep Guardiola, campeã da tríplice coroa da Europa no ano de 2012. O elenco que contava com Piqué, Iniesta, Xavi, Fábregas, Villa, Busquetes e Messi entre outros, revelou o grande segredo do "La Masia", que manteve os jogadores jogando juntos na infância por quase dez anos.
No Furacão, alguns dos garotos jogam juntos desde os 14 anos de idade, outros já tiveram algumas atuações pelo time titular e adquiriram experiência. De Cocito a Marcos Bahia, a base do Furacão forma talentos com destaque nacional e mundial cada vez com mais frequência. Os melhores dos melhores vão para clubes europeus por valores que são fundamentais para manter viva toda a estrutura e trabalho desenvolvido. Outros são direcionados a grandes clubes do Brasil, conquistam torcidas, batem recordes, são destaque na mídia e podem retornar com experiência suficiente para vestir o manto Atleticano. Geralmente vemos nossas estrelas partindo, o que acaba muitas vezes por trazer revolta, impaciência, descontentamento. E claro, a saudade se torna presente ao observar nossas joias vestindo outras camisas e sendo sucesso internacional, mas o clube necessita do dinheiro para prosseguir nesse injusto mercado futebolístico financeiro brasileiro.
Mas um ano diferente está por vir. Ainda é difícil observamos com atenção seus feitos, mas chegará o momento em que veremos um time mais entrosado que qualquer outro no Brasil, este time será exemplo de formação não somente de atletas de alto nível, mas sim de elencos de alta competitividade.
No futuro do futebol brasileiro o foco não serão os grandes destaques individuais, mas sim os destaques coletivos, que fará jus ao ditado de que juntos somos mais fortes. O Furacão no momento segue na vanguarda deste projeto único no Brasil e arrisca de forma inteligente na inovação para combater a grande diferença financeira que assola o atual campeonato nacional.
Há mais de uma década e meia as categorias de base tem sido a salvação e temos visto grandes campanhas, às vezes com finais dolorosos em diversos campeonatos pois é o preço que se paga pela inexperiência. Você só sofrerá a perda de campeonatos se os disputar. Em um passado recente não sofríamos tanto, afinal, nada além de um regional com chances de título disputávamos. Hoje os dias são outros, a cada campeonato que disputamos nutrimos certeza que temos chances de títulos e acabamos achando uma obrigação o time levantar o troféu. Essa é a diferença de um time pequeno para um time grande, no time grande, sua torcida não se contenta mais em apenas disputar.
2 anos após o título brasileiro e as conquistas dos paranaenses de 2001 e 2002, o clube foi vice Brasileiro e vice da Libertadores. No elenco estavam os inicialmente contestados Evandro, Dagoberto, Fernandinho, Jadson, e Alan Bahia. Jovens garotos que foram destaques na Seleção Brasileira no ano do penta e no Atlético nos campeonatos paranaenses de 2001 e 2002.
4 anos após a derrota na final da Copa São Paulo de futebol Junior de 2009 para o Corinthians, o Furacão chegou à final inédita da copa do Brasil e foi vice do torneio além de 3º no brasileirão daquele ano. No elenco Atleticano estavam presentes os atletas Manoel, Santos, Marcelo Cirino e Douglas Coutinho, jogadores jovens oriundos da base e que foram fundamentais para as excelentes campanhas do Rubro-Negro.
Em nossa maior conquista o Brasileirão de 2001, a base foi representada por nomes que viriam a marcar época no futebol brasileiro casos de Kleberson, Adriano Gabiru, Cocito, e Fabiano, fundamentais do início ao fim da temporada.
É notável um padrão repetitivo nas maiores conquistas e campanhas do Furacão ao longo de sua história. E a história nos favorece. Tenho certeza do trabalho sério e eficaz da base Atleticana que sempre foi forte e grandes frutos deu ao clube, mas o torcedor deve acreditar também, afinal, está gravado na história do Atlético que o sucesso veio quase sempre quando o clube deu oportunidades para jogadores da sua base.
Jogadores como os zagueiros: Lucas Halter e Weverton Almeida; Os laterais: Breno e Renan Lodi; O volante Guilherme; E os meias: Marcos Bahia, Demetryus, e Julian; São nomes certos na história futura do Atlético, basta o torcedor ter um pouco de paciência e poderemos então ver novos Cocitos, Klebersons, Dagobertos, Adrianos, Jadsons, Fernandinhos, Manoéís, Cirinos, Otávios, Hernanis, nos campos do Furacão.
PENSE NISSO ANTES DE QUEIMAR UM GAROTO DA BASE!
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