sexta-feira, 2 de fevereiro de 2018

GRAMA SINTÉTICA É O FUTURO DO FUTEBOL BRASILEIRO


O Furacão investiu R$ 4 milhões para instalação da GRAMA SINTÉTICA na Arena da Baixada, buscando manter o campo no padrão exigido pela FIFA. Um valor considerável que não pode ser ignorado pela mera vaidade de outros grupos do futebol brasileiro, principalmente os grupos com interesses diretos na proibição. A Fifa atestou a qualidade do gramado sintético do Atlético-PR.

Os clubes brasileiros devem atentar para o fato de que o gramado sintético é o futuro do esporte. Se as entidades reprovarem o gramado sintético, terão que reprovar todos os estádios em que os gramados não mantenham condições de jogo durante os campeonatos disputados, além de vetar os estádios sem condições para prática do futebol e de receber o público de maneira confortável em suas dependências.

O gramado sintético aliou beleza e qualidade visual com beleza e qualidade de futebol praticado. Além de ser muito mais seguro que o gramado convencional, sem os riscos das constantes deformações encontradas em gramados comuns, ainda assim o piso sintético do Estádio do Atlético Paranaense recebe vistoria e manutenção diária para que mantenha 100% de viabilidade de jogo. No Gramado Sintético do Atlético Paranaense a chance de um “acidente” por culpa do terreno de jogo cai consideravelmente em 90%. 


O piso artificial, assim como o natural, exige irrigação e manutenção, mas nada se compara ao campo antigo. A exigência da Fifa em utilizar o padrão de grama da entidade para a Copa de 2014 obrigou o Furacão a gastar um valor exorbitante em gramas naturais, por isso do clube ter optado pelo gramado sintético, que pode ser mantido financeiramente dentro da realidade do futebol brasileiro. 

Deve-se levar em consideração também o fator clima da cidade de Curitiba, onde raramente um tipo de grama se adequa aos fatores climáticos e consequentemente a preservação ou a tentativa de se obter um gramado no mínimo praticável tornam-se tarefas quase impossíveis de serem realizadas. Se levarmos em consideração ainda as chuvas constantes, os gramados comuns ficam insustentáveis, seriamente danificados, oferecendo riscos de graves lesões aos atletas. 


No ano de 2017 pudemos conferir problemas em quase todos os gramados do futebol brasileiro e muitos provocaram lesões sérias, outros ainda tornaram a prática do futebol impossível como ocorrido no Rio de Janeiro antes do jogo Vasco x Boa Vista, partida que teve seu início retardado em mais de meia hora pelo ocorrido. Campos como da Arena Corinthians, Moisés Lucarelli em Campinas, Arena do Palmeiras, Arena Beira Rio, Maracanã, entre outros, estiveram nos noticiários constantemente pelas condições precárias que se encontravam em determinados momentos.

Com um rio passando embaixo, o gramado da Baixada sempre foi problemático. Desde a antiga Arena em que o sol só batia em uma parte do campo até a instalação do teto retrátil, que não resolveu a questão. Sem a luz natural para atingir todo o gramado, a solução foi comprar uma máquina de iluminação artificial. Mensalmente o clube desembolsava R$ 200 mil com a manutenção, sendo R$ 80 mil de energia. Somando os meses, as despesas passavam de R$ 2,4 milhões por ano.

A economia e a durabilidade, podendo ser utilizada sem restrições em qualquer dia e horário, levaram o Atlético a investir na Grama Sintética para resolver a questão. Em 2015, a diretoria consultou a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e a Fifa, sendo autorizada por ambas.

Um campo padrão de futebol não custa menos que R$ 150 mil mensais em manutenção. Os gastos são divididos em: nivelamento do terreno, sistemas de drenagem e irrigação, camada de topsoil, adubo, placas ou blocos de grama, acabamento e pagamento da construtora.

O Atlético Paranaense apesar do investimento inicial, gasta a metade do valor de manutenção da grama natural. Além do mais o Estádio do Atlético Paranaense tem o suporte de ser o único estádio que pode ser totalmente coberto, impedindo que o gramado seja alvo de chuvas torrenciais. E por ser um estádio fechado, a preservação de um gramado comum fica insustentável na Arena da Baixada, pois a grama não recebe o sol de maneira uniforme.


No vídeo abaixo todas as etapas de preparação e instalação da Grama sintética na Arena da Baixada.


Foto: Antônio More / Gazeta do Povo



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