Nos últimos dias fomos pegos de surpresa por diversas
declarações da mídia sensacionalista sobre o DIF e escalações do time
Atleticano.
Pois bem, dentro de uma análise profunda de tudo que foi
levado a público, notei em outras palavras esquizofrenia, falta de conhecimento
e claro, muito sensacionalismo afim de atingir a grande meta dos meios de
comunicação que é “vender jornais”.
Não vi algum embasamento nas matérias divulgadas e ainda por
cima levando em consideração as fontes citadas do “fulano que não podia ser identificado”,
fica muito mais complicado ainda se levar a sério qualquer declaração dirigida ao
público.
Vejamos primeiramente a questão do DIF:
Em sã consciência,
não há como ainda criticar esse departamento, pois sua função é encontrar jogadores com
potencial, baixo custo, que preencham requisitos dentro de uma filosofia de
trabalho e possam ser utilizados em todas as categorias. Logo é uma tarefa
complicada, visto que o mercado de boleiros no Brasil não anda dos melhores e os resultados obtidos no garimpo de atletas está sendo eficaz. Os clubes reclamam da falta de jogadores com um nível aceitável para
compor seus elencos, há excesso de demanda, mas pouca qualidade. E os grandes
talentos “sentam” diariamente nas portas dos clubes de ponta, esses clubes não
precisam de esforços e de departamentos qualificados para encontrar jovens valores,
eles chegam prontos e de graça, fora ainda os grandes talentos com seus pomposos salários que encontram abrigo fácil nesses mesmos clubes.
Muito se criticou o departamento apontando “certas” falhas,
se é que elas realmente existiram, mas em vista de alguns talentos e da
composição do elenco do Furacão atualmente pergunto a você: Será que realmente
o DIF está falhando nas escolhas?
Nos últimos 8 meses o clube vendeu por valores animadores
Hernani e Otávio ao mercado europeu e digamos que do elenco principal, 70% dos
jogadores tenha sido indicado pelo DIF, notamos que há um desempenho aceitável
do time em campo se tomarmos por base os pontos acumulados e os campeonatos
disputados e levarmos em consideração principalmente os valores financeiros
praticados explicitamente pelos 12 clubes do eixo e o fraco desempenho da
maioria deles com atletas já consagrados.
Boas contratações como de Ribamar e Fabricio nos últimos
dias por exemplo, demonstram que o departamento faz bem seu trabalho. Vamos
incluir nesse caso a excelente contratação de Pavez, que convenhamos é uma das
gratas surpresas do ano e veio há um custo baixo em vista do futebol que o
rapaz está praticando. Claro, é cedo para ainda bater o martelo, mas se
basicamente o elenco do Atlético for formado por indicações do DIF,
convenhamos, o trabalho é muito mais produtivo e eficaz do que falho.
Em alguns casos o departamento não pode ser responsabilizado
quanto as atitudes dos atletas dentro e fora de campo após contratados, mas
convenhamos, a torcida sempre apoiou a maioria das contratações feitas pelo
clube.
Talvez o torcedor tenha a memória curta e tenha esquecido
que o time de 2013 também teve influência do DIF e o resultado todos lembram,
quase conquistamos 2 títulos nacionais, ficando por muito pouco sem as
conquistas.
O time de 2016 foi campeão paranaense e conquistou a vaga
para Libertadores, além de ter sido o 6º melhor time do Brasil, a frente do
Corinthians que figura na lista dos maiores salários praticados do futebol
brasileiro.
Em 2017 o Furacão já disputou 4 competições, viu pela frente
certo desgaste em função de jogar 1 partida a cada 3 dias. Mesmo eliminado da
Copa do Brasil e perdendo o título regional, o clube se mantém em disputa de
igual para igual com os clubes com saúde financeira bem superior ao Furacão,
tanto no brasileirão quanto na Libertadores.
Só por isso, acho ideal que muito crédito seja dado a forma
de trabalho do DIF, pois se consegue localizar jogadores com baixo custo e
futebol promissor é sinal que tem feito muito bem seu trabalho.
O Grande problema é que das coisas boas e eficazes ninguém fala.
Quanto a EXOS:
O departamento foi contratado para monitorar
a performance fisiológica de cada atleta e o intuito desse trabalho é estabelecer um mapa de performance do jogador afim de ter a plena certeza de sua capacidade de produção em campo, buscando com isso a perfeição no quesito fisiológico, ou seja, a ideia é aliar o talento do jogador com uma condição física adequada, além de ajustar o
clube ao futebol moderno que já é praticado na Europa.
Se esses departamentos estivessem
a serviço de Flamengo e Corinthians, seriam notabilizados como trabalho de
ponta e inovadores, a mídia rasgaria elogios. Acontece que quando se trata do
Atlético Paranaense, sair do convencional e aplicar em novas soluções se torna algo
PROIBIDO. Como exemplo, Flamengo e Corinthians estão em inicio de trabalho similar e baseados nos excelentes resultados alcançados pelo Atlético Paranaense, logo será algo corriqueiro nos grandes clubes.
Em relação as partes citadas sobre a entrevista de Grafite,
sugiro ao autor de umas das matérias que a assista novamente, pois acredito ter
visto a mesma entrevista e não vi em nenhum momento desmerecimento ao trabalho
praticado pelo Atlético onde inclusive o atleta fez uma ressalva final: “O
Atlético está no caminho certo, nunca vi isso no Brasil e vi em poucos clubes
europeus de ponta, logo o clube estará no topo do futebol brasileiro se
prosseguir com o sistema de trabalho”.
Sobre a questão Gedoz, onde se veiculou que o jogador teria
treinado entre os titulares e depois teria sido liberado para folgar. Oras,
quem disse que esse ou aquele atleta é ou não titular? Acredito que o clube não
contrata jogadores para a reserva e no caso de Gedoz, embora saibamos de todo
seu potencial, é nítido para todos que o atleta ainda não está na melhor
condição física. Gostaria de saber quem estipulou a máxima de que um jogador
que treina entre titulares deva ser obrigatoriamente escalado.
O grande problema da imprensa de uma forma geral tem sido
veicular notícias de formas deturpadas afim de provocar um aglomero de leitores
em suas matérias. Se abrirmos os cadernos de esportes da última segunda, notaremos
as diferentes manchetes. Enquanto o clube rival venceu o time reserva da
Chapecoense, com direito a um gol impedido e teve uma manchete enaltecedora, o
Furacão foi dado como insuficiente e sofrível. “Soube sofrer”, essa foi a
manchete para uma partida em que o Furacão dominou o primeiro tempo e parte do
segundo e acabou sofrendo alguma pressão até por estar jogando nos domínios do
Palmeiras, o melhor elenco de 2017.
A mídia paranaense por falta de bons profissionais continua
se valendo de palhaços para suas matérias, ao menos eles decoram o circo e
servem de entretenimento para um público que crê cada vez mais em Papai Noel e
Coelhinhos da Páscoa. Fique atento torcedor, nem tudo que reluz é ouro e nem
toda prata deve ser confundida com alumínio.
SRN
verdades
ResponderExcluirCorretíssimo,o dia em que o Atlético parar de fornecer material para esta mídia que só existe porque nossos times se organizam e fazem bonito no difícil clube dos 20 melhores do Brasil, sequem a fonte destes MALDITOS e que vão comentar partida de bola de gude SRN, errando mas trabalhando para acertar.
ResponderExcluirEspero que após este artigo esclarecendo alguns pontos importantes da gestão vitoriosa do Clube Atlético Paranaense, a imprensa esportiva paranaense e seus "jornaleiros" incompetentes e retaliadores (como não conseguem ganhar dinheiro com o clube e não tem acesso exclusivo ao dia a dia do clube procuram sempre denegrir a imagem com noticias fantasiosas)enfiem a "viola no saco" e vão cantar em outros espaços.
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