Será que o Pastor realmente está errado?

O pastor com certeza teve boas intenções, não vou aqui julgá-lo por seu projeto meio estranho, talvez fora dos parâmetros do que realmente é necessário em uma Câmara de vereadores. Serei o advogado do diabo nesse caso (desculpe pastor, vale aqui a ironia).

Mas se formos pensar pelo lado humano das coisas, será que ele realmente está errado?

Há muito tempo, nossa sociedade perdeu os valores de dignidade, respeito, irmandade, perdeu a essência religiosa em todos os níveis, perdeu o caminho do bem e da civilidade, a fundo, daqueles que dizem frequentar suas religiões, até mesmo os ateus, apenas 20% levam isso com seriedade que as causas merecem.

Nossa sociedade tornou-se refém do pecado original.

E enquanto faço aqui minha análise, não me venha com o papinho fúnebre de umbanda, candomblé, catolicismo, espiritismo, evangelismo, ateísmo, o caso aqui é reflexão e constatação.

Ninguém sabe qual é a minha religiosidade, guardo ela para mim e o mesmo respeito que todos querem, eu também quero. O Certo é que Deus ou o Criador ou qualquer nome que deem a ele, está no topo da minha vida, gostem alguns ou não.

Mesmo cometendo uma grande gafe, o pastor pensou não em pregar a palavra de Deus na Câmara, mas talvez, fazer com que as pessoas que compõe a mesa se lembrem que antes delas mesmos e suas leis, existe um Deus, ou um criador, ou seja lá que nome você dá a esse ser de luz que para a grande maioria de nós existe.

Muitos talvez não entenderam a finalidade do projeto do pastor, mas eu acho que entendi. Nossas crianças precisam com urgência de uma vida mais pura e limpa, que se afastem muitas das mazelas que vemos diariamente ao nosso redor, que haja um exemplo de boa vontade e de sentimentos bons que ajude a nós pais, a ensinarmos o caminho correto aos nossos filhos. Nossos filhos necessitam de exemplos e eles devem vir dos nossos governantes primeiramente.

Talvez você não tenha filhos então, com certeza, não entenderá o que se passa pelas cabeças de nós pais e mães. Nossos filhos estão na selva, entregues a leões.

Não me importa a que partido pertence o pastor, não me importa se ele gosta ou não da minha pessoa, não importa se é situação ou oposição, nada me acrescentará, porque no fundo quem me julga realmente, não pertence a esse mundo e só a “ele” devo minhas satisfações.

O que espero sinceramente é que os vereadores e a Câmara, busquem discernimento, nem que seja com uma oração do Pai Nosso, para progredirem em leis que beneficiem a população da nossa cidade. Ressalta-se aqui que a Câmara está no início de seus trabalhos sob as mãos de um presidente competente e interessado e que não chegou lá por acaso.

Que todos deem as mãos como se fizessem uma oração e busquem auxiliar o povo de Colombo, em conjunto, deixando egos de lado, parcerias de lado, partidos de lado.

A prefeita necessita de um grupo de vereadores decente, que ajude ela a continuar governando dignamente como tem feito.

Seja com a presença de Deus ou sem a presença dele, que respeitem as pessoas, como devem ser respeitadas. Que não façam como a falida oposição de Beti, que preza por xingamentos excessivos, ataques pessoais e desrespeito mútuo em geral.

Ao Pastor meu recado, independentemente de seu projeto, busque servir a população com dignidade, busque soluções sinceras e cabíveis e faça do seu mandato um exemplo para os seus colegas de trabalho. Se assim for, eu lhe defenderei publicamente.

Na foto abaixo, em uma Câmara vazia, ainda assim, existe uma presença e ela está acima da mesa do presidente.

Em tempo, vai um recadinho para as polícias de Colombo:

A polícia tem feito um bom trabalho em Colombo, mas preciso ressaltar algo, esse negócio de perseguir pessoas que trabalham em serviços informais nessa época de crise não está com nada. Gastem esse tempo para prender, por exemplo, alguns traficantes e bandidos que circulam próximo a minha casa e na Associação de moradores do Jardim Arapongas que está ocupada por marginais. Acho que estamos precisando de vocês mais ali do que acabando com o emprego informal e ganha pão daqueles que querem trabalhar e precisam sustentar as famílias. Quem está trabalhando, não está roubando. 

Que tal nossos vereadores trabalharem em um projeto da Feirinha da Uva, no Bosque da Uva e outras regiões? Um cadastro simples e apoio a esses comerciantes informais, poderia ajudar muitas famílias que estão passando por sérias necessidades. Qualquer apoio é válido, reciclem suas mentes, de repente é melhor apoiar um comerciante que está trazendo produtos do Paraguai, do que devolvê-los a sociedade famintos e necessitados.

PODE SER BEM PIOR E NÓS, NO FINAL, É QUE ACABAMOS POR PAGAR A CONTA.