sexta-feira, 9 de março de 2018

FURACÃO 100 DIAS 100 PERDER

Mais de 100 dias sem ser derrotado. A última vez foi para o Avaí em 26 de novembro e de lá para cá, disputamos 16 jogos (incluindo amistosos), com 9 vitórias e 7 empates, 22 gols marcados e 9 sofridos. Pode até não parecer grande coisa, mas analisando o fato de que vários “grandes”, com seus times principais, estão "caindo" diante de times inexpressivos, devemos nos orgulhar. E não dê ouvidos para aquela pequena parcela de “coxinhas raivosas” disfarçadas de Atleticanos, que por fins políticos latem, xingam e insistem em dizer que está tudo, mas absolutamente tudo errado e que não existe nada de bom no Atlético. Ser Atleticano é mais do que isso! 

Convenhamos que estar invicto com dois elencos é algo ainda mais significativo. Entre 660 times profissionais no Brasil, o Atlético Paranaense é um dos 8 invictos em 2018. Entre os invictos é o que mais jogos disputou até o momento, além de ser o único invicto das Séries A, B e C, sendo também o clube há mais tempo sem perder. E finalmente entre 660 times do Brasil, o Furacão é o clube que está há mais tempo sem ser derrotado. 


Com exceção do paulistão, os estaduais estão há muito tempo falidos, sem atrativos, por isso vários dos “12 do eixo” começaram a utilizar neste ano times de “aspirantes” para as disputas dos estaduais. O Atlético é o pioneiro absoluto e já começa a colher frutos dessa filosofia de trabalho que visa colocar em campo principalmente garotos da base e jogadores não aproveitados no time principal. 
Ainda que seja visto tecnicamente como uma obrigação vencer um time do interior no regional, a "coisa" na hora que a bola rola não é bem assim, de cada lado estão 11 atletas que querem a todo custo honrar sua profissão. 

Foto: Miguel Locatelli / Site Oficial
O Atlético foi a Prudentópolis enfrentar o time da casa, considerado o pior time do campeonato. Dominou o jogo, sofreu alguma pressão e teve em Ederson e Caio as estrelas da noite. No meio a parceria entre Matheus Anjos e João Pedro vem dando frutos, a cada jogo melhora o entrosamento, tanto que na partida contra o “Prude” o Furacão perdeu uma “tonelada” de gols, inclusive gols praticamente feitos que poderiam ter “matado” a partida muito antes, evitando o sufoco dos minutos finais. Nossos “2” times tem sérios problemas com bolas aéreas e esse pesadelo não vem de “hoje” além de algumas bobeiras que poderiam ser evitadas. 

No pênalti (pra mim inexistente) faltou colocar em ação a experiência para evitar o atleta se “jogar” e o juiz “aproveitar” o momento para "inventar". Volto a repetir o que disse ano passado, "evitem que sejam alçadas bolas na nossa área, é meio gol". Ederson marcou logo aos 3´ em belo passe de João Pedro. Prudentópolis empatou no começo da 2º etapa em "... bola alçada na área ..." e logo em seguida, aos 5´, Ederson demonstrou seu oportunismo aproveitando a cobrança de falta de Matheus Anjos. Até o final do jogo uma sucessão de gols perdidos pelo Furacão, uma inclusive por Bruno Guimarães “sem goleiro”. 

Aos 45´ pênalti para o Prude. Lucas Machado aproveitou o abafa de Pierre e se jogou. Claro que o juizão não perdeu a chance de marcar contra o Furacão. Marcam pênalti até faltas fora da área, imaginem uma “chance” dessa. Mas aqui tem goleiro! Sai um, entra outro e os pegadores de pênalti continuam se revelando. Que bela safra de goleiros tem o Atlético! Caio, que já havia feito 3 ótimas defesas, voou no canto e defendeu a cobrança de Nei para se consagrar o herói da noite. O Furacão pode carimbar na próxima rodada a classificação a semifinal do turno. Em se classificando para a final, o Furacão decidirá na Baixada, matematicamente certo. 

Em Tempo: Tirinhas Valiosas 

O “clássico das aves” (coxa e galinha pintadinha) na vila teve 3700 pagantes. Deve ser “culpa” do Petraglia que um clássico que já reuniu mais de 40 mil pessoas em um estádio tenha perdido o interesse do torcedor. Duas torcidas juntas no mesmo estádio não conseguem colocar mais público que o Atlético com o time de aspirantes. 

Dizem que a média de público do Atlético está baixa esse ano. Concordo, poderia ser maior, mas não se comparado ao mesmo período dos últimos 40 anos e ainda por cima sem clássicos. Os clássicos sempre determinam um bom avanço dessa média e o Furacão não jogou nenhum clássico em seus domínios em 2018. As médias são sempre as mesmas, o torcedor que vai a campo nesses jogos é sempre o mesmo. Realmente há algo errado afinal, Paraná x Coxa não conseguiram colocar 4 mil pessoas no clássico deles. Sinal que o “ruralzão” está no caminho da extinção definitiva.

Aproveito para agradecer o apoio recebido nas incontáveis mensagens pelo face, whats, instagram, e-mail e etc. Realmente sensacional! A cada xingamento aparecem 20 pessoas nos elogiando e apoiando. Muito obrigado!

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