A
palestrante Larissa Marsolik, Chefe do Escritório da SEDS (Secretaria
da Família e Desenvolvimento Social) de Curitiba, falou sobre a
violência da mulher
Anualmente, no dia 08 de março, é comemorado mundialmente o Dia
Internacional da Mulher. Pensando nisso, para celebrar essa data,
durante a sessão ordinária, foi ministrada uma palestra alusiva com a
convidada Larissa Marsolik - Chefe do Escritório da Secretaria da
Família e Desenvolvimento Social (SEDS) de Curitiba.
Anualmente,
no dia 08 de março, é comemorado mundialmente o Dia Internacional da
Mulher. Pensando nisso, para celebrar essa data, durante a sessão
ordinária, foi ministrada uma palestra alusiva com a convidada Larissa
Marsolik - Chefe do Escritório da Secretaria da Família e
Desenvolvimento Social (SEDS) de Curitiba.
“Somos reconhecidos, pela ONU (Organização das Nações Unidas) como o 5º
país mais violento contra mulheres no mundo. Para as mulheres que estão
em situação de vulnerabilidade, temos o CRAM (Centro de Referência
Estadual de Atendimento à Mulher), que é um espaço de atendimento,
orientação e encaminhamentos psicológico, social e jurídico à mulher em
situação de violência, com encaminhamentos para serviços médicos ou
casas abrigo. As mulheres de Colombo também acessam esse espaço”,
declarou Larissa.
É importante destacar que além do CRAM, há duas unidades móveis do
Ônibus Lilás para atendimento individual das mulheres que sofrem
violência. “Esse ônibus é preparado e equipado para circular todo o
estado do Paraná de forma itinerante nas áreas do campo, da floresta e
das águas, destinados ao atendimento individual, sigiloso e humanizado,
de modo a garantir a privacidade das mulheres. O município de Colombo é o
8º no estado em violência contra a mulher. Temos casos frequentes de
feminicídios praticados na região metropolitana. Colombo tem índices
expressivos. Entre 2015 e 2018, foram atendidas em todo Estado mais de
10.000 mulheres nessas unidades móveis”, afirmou a palestrante.
Larissa explicou que para o atendimento ser realizado é necessário
agendamento dos municípios interessados em receber o serviço, além da
integração com outros programas estaduais, como o Paraná Cidadão, por
exemplo.
Segundo dados da ONU (Organização das Nações Unidas), através de um
diagnóstico realizado, informa que as diretrizes nacionais sobre crimes
de feminicídio detalham as motivações baseadas em gênero podem estar por
trás de episódios violentos: sentimento de posse sobre a mulher;
controle sobre seu corpo, desejo e autonomia; limitação da sua
emancipação profissional, econômica, social ou intelectual; tratamento
da mulher como objeto sexual; e manifestações de desprezo e ódio pela
mulher e por sua condição de gênero são fatores que contribuem para
indicadores de violência serem maiores ou menores em cada cidade.
“Temos que pensar em políticas preventivas. Devemos falar e discutir com
as crianças e adolescentes, pautas relacionadas ao respeito a mulher e a
diversidade para que esses dados sejam transformados.”, finalizou
Larissa Marsolik.
O presidente da Câmara, vereador Vagner Brandão, agradeceu a presença da
palestrante e pelas informações disponibilizadas. O vereador Gilgera
aproveitou a ocasião para entregar o voto de congratulações para Larissa
Marsolik.
Tribuna Livre – O Diretor Geral do Instituto Federal do Paraná
(IFPR) – Campus Colombo, Ciro Bächtold, ocupou o espaço destinado a
tribuna livre para falar sobre a audiência pública realizada no dia
07/03 que teve como objetivo fazer o planejamento do IFPR para os
próximos 05 anos.
Histórico - Nesta quinta-feira (08/03), o mundo celebra o Dia
Internacional da Mulher, data importante para o reconhecimento da luta
pela igualdade de gênero e do empoderamento do sexo feminino. Esse dia é
o resultado de uma série de fatos, lutas e reivindicações das mulheres,
principalmente nos Estados Unidos e Europa, por melhores condições de
trabalho, direitos sociais e políticos, que tiveram início na segunda
metade do século XIX e se estenderam até as primeiras décadas do século
XX.
No dia 25 de março de 1911, cerca de 145 trabalhadores (sendo a maioria
mulheres) morreram queimados num incêndio numa fábrica de tecidos em
Nova Iorque. As mortes ocorreram em função das precárias condições de
segurança no local. Como reação, o fato trágico provocou várias mudanças
nas leis trabalhistas e de segurança de trabalho, gerando melhores
condições para os trabalhadores norte-americanos.
Somente em 1910, durante uma conferência na Dinamarca, ficou decidido
que o 8 de março passaria a ser o "Dia Internacional da Mulher", em
homenagem ao movimento pelos direitos das mulheres e como forma de obter
apoio internacional para luta em favor do direito de voto para as
mulheres (sufrágio universal). Somente no ano de 1975, durante o Ano
Internacional da Mulher, que a ONU (Organização das Nações Unidas)
passou a celebrar o Dia Internacional da Mulher em 8 de março para
comemorar as conquistas sociais, políticas e econômicas das mulheres.
Para as mulheres brasileiras, o dia 24 de fevereiro de 1932 foi um marco
na história., pois foi nessa data que o voto feminino foi instituído.
As mulheres conquistaram, depois de muitos anos de reivindicações e
discussões, o direito de votar e serem eleitas para cargos no Executivo e
Legislativo. Muito já foi conquistado, mas muito ainda há para ser
modificado nesta história.
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