Mafuz, em uma de suas colunas, trouxe mais uma pérola
literária de suas costumeiras alucinações. De tão brilhantes que são essas
“viagens ao centro da maionese”, poderia até ser “alçado” para o cenário
cinematográfico brasileiro, criativo que só ele, daria um “gancho” nas
produções brasileiras que andam tão bizarras ultimamente.
Não acho que Mafuz seja esquizofrênico, penso que ele tem algo
pessoal contra MCP e busca de alguma forma, a cada vitória do Furacão,
desestabilizar o clube e elenco. Muita gente foi internada por coisas bem menos
hilariantes do que suas versões malucas do “Essa é sua vida MCP”.
Mas digamos que “o faz de conta que acontece” dele fosse
real, sabendo que a Lei Pelé pode obrigar os clubes no final do ano a se tornarem
S/A, visto que a FIFA já aponta também para esse caminho: Que mal haveria no fato
do clube ter um dono? Pense! MCP é um visionário e não daria um passo para
trás, só para a frente e conscientemente.
Vemos os clubes europeus e americanos que pertencem a “donos”
em sociedade semelhante a que propôs Mafuz em sua coluna, serem alçados a um
patamar superior aos demais, com aplicações financeiras exorbitantes e sucessos
garantidos além de se tornarem clubes estabilizados. Será que não seria essa a
fórmula ideal a se seguir? Veja a atual fase financeira do futebol brasileiro, os
agraciados com verbas milionárias são os clubes do eixo, por isso vivem em
evidência. Os mais “pobres” continuam recebendo as raspas do tacho. E daqui 10 anos
como estaremos nesse quesito financeiro? Os clubes do eixo provavelmente mais
ricos e o “resto” mais pobre, e tudo isso para manterem o monopólio das
conquistas entre eles.
Quero lembrar ao torcedor que o único clube vitorioso,
campeão, que chega aos torneios internacionais com mais frequência estando fora
do eixo é o Atlético Paranaense e lá se vão 17 anos nessa lista. O Atlético
Paranaense é o único clube fora do eixo capaz de bater de frente com os 12.
A sequência é a seguinte: O futebol brasileiro é composto
pelos clubes do eixo, os chamados 12 grandes, o Atlético Paranaense, os clubes medianos
e os que buscam um lugar ao “sol”. Para entrar definitivamente naquele “grupinho
dos 12”, só derrubando os portões do “eixo do mal” ou se tornando um clube de “dono”,
se assim preferirem denominar.
Se é uma tendência mundial, logo será uma tendência
“regional” (brasileira) e disso não poderemos escapar. Então, porque não
começarmos dando o pontapé inicial e largarmos com vantagem sobre os demais?
Quanto a coluna do Mafuz cabe uma análise mais profunda. Vamos
iniciar pelo verso do hino? “A camisa rubro negra só se veste por amor”.
Em nenhum momento, quando Zinder Lins escreveu o hino, a frase
“Vai passar” esteve presente em seu pensamento. Zinder escreveu a certeza que
vinha do fundo da sua alma, pois todos que realmente amamos esse clube
apaixonante e não temos em mente explorar ele financeiramente como um certo
advogado, sabemos de corpo e alma que a Camisa Rubro Negra só se veste por amor
e assim sempre será.
Nosso eternizado Genésio Ramalho, autor da música do hino
diria:
“Ser Atleticano é uma graça de Deus”!
Quanto ao Presidente “oculto”: É estranho ler isso, a
princípio de quem acusou MCP de ter abandonado o “barco”, dias atrás. É 8 ou
80! Ou é ou não é! Achar que MCP é Presidente só nas horas que lhe convém se
torna fácil. Nas horas boas não é Presidente! Nas horas ruins é Presidente.
Porque MCP iniciaria estudos só agora? Sendo um visionário acredito que esses
estudos, se existirem, já foram feitos há muito tempo.
Se o objetivo for realmente tornar o clube numa empresa, com
certeza não será de pequeno porte.
Já pensou Atleticano? Nosso amado Furacão ter o poder de um
Manchester United, Chelsea ou PSG, aqui no Brasil? Onde poderíamos chegar? Com
o que poderíamos sonhar?
Será que MCP, tão comedido financeiramente colocaria as mãos
no bolso para gastar o equivalente a um centroavante de renome pelos serviços
destacados em sua coluna?
Eis então que leio a frase “Bastando a aprovação dos
conselheiros”. Opa! Mas ele cita que são de “enfeite”; mas como poderiam
enfeites tomarem decisões? Então a
decisão não está nas mãos de MCP? É um tanto contraditório direcionar a MCP a
ideia de culpa e ao mesmo tempo parafrasear que outros Atleticanos é que
decidirão! Muita contradição e pouca explicação!
Os equívocos permanecem quando Mafuz cita o ano das
eleições, 2018. Mas até onde sei, as eleições ocorrerão só no final de 2019. Se
o caro autor não tem a real ciência dessa data em especial, como poderá passar
confiabilidade dos fatos que descreve?
Quanto a Biometria, uma inovação, que já não é tão inovadora
assim, visto que na Europa e Estados Unidos é adotada por algumas instituições
esportivas e inclusive o Grêmio milionário também está em trabalho de migração
do seu associado. Será que no tricolor gaúcho o intuito da biometria é o mesmo
que o colunista sugere para o Furacão? Será que os cariocas querem a biometria
em seus estádios para esvaziarem os estádios? Parece que os torcedores
baderneiros não influenciaram em nada segundo Mafuz, pelo menos foi o que me
fez entender.
Quanto as ações. Um dos raros clubes que tem ações em poder
de sua torcida é o Green Bay Packers, clube de futebol americano pertencente a
NFL. Na grande maioria são sociedades fechadas. Quanto menos gente mandando e
palpitando mais o negócio evolui, menos prejuízos são relacionados e o
empreendimento tende ao sucesso futuro inegavelmente.
Algumas frases soam estranhas:
A mão que bate é a que afaga? Em seu texto ele diz: “Eu
disse que era uma boa notícia e confirmo”. Humildade para reconhecer que MCP
estaria no caminho certo?
“Essa é a consequência de um clube cuja oposição age por
mensagens eletrônicas”. Não os culpe Mafuz, a inteligência deles não permite ir
além disso e convenhamos são fracos, mesmo se achando poderosos. Eles não são
uma Brastemp nesse quesito, pode acreditar, aliás não são nem mesmo uma
“Enxuta”.
Malucelli grandioso? Sim, Malucelli foi grandioso! Grandioso
em ensinamentos explícitos de como não se deve administrar um clube de futebol.
Quando ofereceu ao torcedor um clube com “mais chuteiras” esqueceu de que elas
deveriam vir com conteúdo e não apenas atletas que nos levariam após 16 anos
diretamente para a 2ª divisão do futebol brasileiro, além do que essas “chuteiras”
oneraram o clube de forma vergonhosa, dividas gigantescas ficaram para que os
novos administradores se virassem para resolver. Porque complicar o simples?
Aquela administração até hoje não soube passar a limpo o caso Morro Garcia, um
jogador que vai vagando de clube em clube pequeno e atualmente está no Godoy Cruz. Falam mal do DIF, da EXOS, da Diretoria atual, mas convenhamos,
para chegar nesse prejuízo, o Atlético atualmente teria que errar milhares de
vezes. Ou seja, se errou em algumas contratações, ao menos, não chegaram nos
prejuízos alarmantes que o clube teve com o Morro. Porque será tanto
puxassaquismo do Malucelli?
E qualquer coisa que seja para o bem do Atlético eu assino
embaixo, afinal só quem fez pode continuar fazendo. Aos contrários, respeito
opiniões, mas esse filme do “quero o Atlético de antigamente” já vi várias
vezes e os finais foram infelizes, um mais que o outro.
Pelo menos desse lado da cidade podemos acreditar que o
clube sempre avançará para um futuro grandioso enquanto estiver nas mãos
certas. “Aqui” não há necessidade de se entrar para o Guinnes Book por projetos
de maquetes de estádios.
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