A VERDADEIRA GRAMA FALSA
Então temos que jogar em um pasto?
Nossa grama limpa, bem cuidada, sem “montanhas”, sem
buracos, sem perigos extremos é imprópria para o futebol? Por qual motivo?
Quem disse que jogar em um pasto é melhor que jogar em um
campo 100% bem cuidado e nivelado?
O Atlético cuida de seu gramado, mesmo sendo sintético, como
se fosse natural e após cada partida realizada, bem por isso você vê tudo em
perfeito estado.
Mas claro que no país da corrupção na política e no futebol,
nosso gramado é contestado, afinal, ele é a nova tendência para a prática de
grandes espetáculos, é o futuro, e a máfia das empresas de grama natural estão
possessas e com medo de perderem a “boquinha”.
Quem perde com o impraticável gramado da Fonte Nova? O Atlético, por ser um time habilidoso e técnico, que não
vive de chutões.
E você acha que isso é apenas uma infeliz coincidência? No futebol brasileiro, qualquer coisa que seja contra o
Atlético não tem nada de coincidência!
Será sempre assim, contra tudo e contra todos!
Ou você embarca nessa guerra em favor do Clube Atlético
Paranaense ou fica sentado chorando por causa da festa e das cores das cadeiras!
REVOLTA COXA
Alguns Coxas revoltados com minha última postagem?
Não posso fazer nada “amigos”, a verdade realmente dói e ela
é ainda "pior" do que vocês imaginam!
Sabe o motivo de não termos ganho 1 título sequer na década
de 60 e apenas 1 na década de 70?
Vocês compravam descaradamente todos os troféus.
Esses fatos foram passados para mim, por gerações anteriores de
Atleticanos da família. De “posse” dessas informações relevantes, passei algum
tempo em pesquisas de jornais das duas décadas e inapelavelmente o assunto após
cada partida não era diferente. Questionamentos e apontamentos contra a
arbitragem lideram a lista de manchetes e textos dos jornais de cada época.
Vocês ainda usufruem dessa parceria bem-sucedida com FPF e arbitragem. Sabemos que no próximo campeonato todos nos perseguirão como sempre fizeram, ainda mais
que a FPF embolsará quase R$ 400 mil da Globo pela transmissão do paranaense, o
qual nos recusamos a dar de graça para a emissora que monopoliza o futebol
brasileiro em proveito próprio.
MAIS HIPOCRISIA
Ah tá! Então MCP tem que te tratar com educação em qualquer
situação?
Não!
O torcedor e o brasileiro de modo geral, pensam e acham que
qualquer líder ou pessoa pública, deve ser constantemente xingado e hostilizado
de várias formas e abaixar a cabeça diante disso.
Ledo engano!
Os grandes líderes, os realmente fortes, aqueles que nada
temem e nada devem, jamais abaixarão suas cabeças para a onda de vermes idiotas,
que navegam nas redes e acham que podem ser mal-educados sem receberem o mesmo “afeto”
de presente. Ninguém tem sangue de barata e nem é obrigado a ter!
Aqueles que xingam e hostilizam, são os mesmos que acham
bonito a pancadaria de organizadas nas ruas. É a lei dos idiotas, dos machões de internet e de cozinha,
onde só a palavra deles é a correta, a dos outros não vale nada!
Cada um colhe o que planta!
Reclamaram que humilho a torcida! Não humilho ninguém que
não queira ser humilhado! Se tentar me humilhar, será humilhado! Trate-me com educação e serei educado contigo!
Você jamais será obrigado a concordar comigo, e deve sim ter
sua opinião própria, mas antes de escrever ou falar algo, pense bem.
TOF 41 ANOS
A TOF está devendo e muito ao Atlético Paranaense! Não falo de diretoria, mas ao time, nossa
paixão!
Mas em celebração aos 41 anos da TOF, hoje vou relembrar uma
das pesagens mais belas que tive no meu tempo de Organizada.
O ano era 1988 e me juntava em coro com a organizada desde
1986, além de auxiliar, nos grandes jogos, na distribuição dos adereços antes
de cada partida.
O Estádio era o mais terrível e enfadonho que poderíamos ter
a desonra de jogar e torcer, o “falecido” Pinheirão. O adversário era o Pinheiros, a espinha dorsal do atual
Paraná, pelo menos em dinheiro e grupo de atletas.
Eram as finais do campeonato de 1988 e com o empate de 1x1
registrado na primeira partida, o Furacão jogava por uma simples vitória, para
levantar a taça de campeão paranaense daquele ano.
Convidei meu pai, que fazia alguns anos não frequentava mais
as arquibancadas, para me acompanhar, ele jamais havia "visitado" o Pinheirão. Chegamos ao guichê, comprei os 2 ingressos, majorados para a
final, algo comum na época e entramos em meio ao mar vermelho e preto.
Não tive dúvidas e levei meu pai direto para o meio da
Fanáticos que, não acostumado aquela cantoria incessante, achou estranho, mas não
se incomodou por estar ali.
Convidar, levar e ter meu pai naquele dia foi uma sensação indescritível
e tudo que eu mais queria era comemorar o título com meu “velho” ao lado.
A partida se encaminhava para um “oxo” 0x0, quando aos 43’
minutos do segundo tempo, Manguinha, o centroavante artilheiro, adentra a área do
Pinheiros e é derrubado.
O êxtase tomou conta do estádio, explodimos em alegria, era
pura emoção e meu pai ao lado vibrava comigo em meio a TOF cantando.
E eu imaginava que poderia ser aquele o primeiro título que
comemoraria ao lado do meu pai em um estádio de futebol, sonho quase realizado.
Lembro como hoje! Carlinhos Sabiá, nosso craque e ídolo,
pegou a bola, para delírio de toda a nação Rubro Negra, e se dirigiu lentamente
para a marca penal, deu aquela “raspada” na cal, beijou e ajeitou a redonda,
olhou para Toinho e tomou distância.
O tempo parou, as bandeiras tremulavam em câmera lenta, a
torcida silenciou, enquanto Carlinhos corria lentamente para a bola.
Pude ouvir o som da pancada na bola e ela se dirigindo para
o canto direito.
Era o gol do título! Era o gol do título! Era o gol... Pulamos e comemoramos antes da hora.
Toinho escolheu o canto certo e com um reflexo fenomenal
saltou alcançando a bola com as pontas dos dedos, defendendo assim a penalidade.
Atônitos e sem acreditarmos naquela cena, apenas saudamos Carlinhos
com palavras de apoio, sem nos esmorecermos, pois na semana seguinte haveria a
terceira partida, a qual venceríamos com gol de Manguinha, para levantarmos a
merecida taça. Meu pai, por motivos de trabalho não pode me acompanhar.
O destino nos prega peças!
Aquela foi a penúltima partida que assistiria em um estádio
ao lado do meu pai, que por motivos de trabalho e saúde, parou de frequentar os
estádios de futebol.
A última vez que me deu o prazer de sua companhia foi em
2000, em uma partida entre Atlético x Rio Branco, na nova Baixada, que ele quis
conhecer de perto.
Andando degrau por degrau, já de forma lenta, olhava
estupefato cada detalhe daquele novo e moderno estádio, que deixou no passado a antiga Baixada que ele havia frequentado desde 1967. Seu comentário foi o mesmo de todos os torcedores daquele antigo Atlético, pobre e falido. "Quem diria que um dia nos tornaríamos isso tudo!"
Gostaria que o tempo voltasse atrás, no instante daquele
chute do Carlinos, para poder gritar ao nosso ídolo apenas, “chute no outro
cento”!
O tempo levou cedo demais aquele Paulista Palmeirense que se apaixonou pelo Furacão em 1967, levando meus sonhos com ele! Hoje ele se orgulharia de ver que juntei-me aos grandes Atleticanos por um Atlético cada vez mais Gigante!
Essa é uma das mais belas e queridas lembranças que tenho
daquela torcida que não xingava ninguém que vestia nossas cores, que cantava do
início ao fim, que vivia a duras penas sem os luxos e facilidades de hoje em
dia e que se dedicava de corpo e alma para a única coisa que verdadeiramente
importava, fosse no céu, no inferno ou onde fosse, o Clube Atlético Paranaense.
Precisamos que aquele amor verdadeiro retorne, sem desculpas e sem frescuras! Apenas por ser Atlético!
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