O caso Vinícius tomou conta dos noticiários na terça 28.
Segundo a Tribuna, o jogador teria sido ameaçado por
dirigentes do Atlético.
Mas, a história contada pelo jornal foge e muito da
realidade.
Conheça a verdade!
Vinícius foi emprestado em 2016 por se envolver constantemente com festas e chegar muitas vezes
embriagado aos treinos do clube, provocando inclusive mal-estar no elenco e nos
profissionais do clube.
Nossa reportagem já havia tido acesso a essas informações
muito antes da matéria publicada pelo jornal, até para entendermos desde aquela
época, os motivos reais que remeteram seu empréstimo ao Náutico.
Até por discrição, e para preservar a imagem do jogador,
entendemos por bem não publicar qualquer menção a respeito do assunto.
O jogador, então, diante dos problemas disciplinares, teve
seu empréstimo acertado com o Náutico, onde ficou até o final de 2016.
No início de 2017, o mesmo procurou Mario Celso Petraglia,
onde literalmente implorou para que o mesmo não o cedesse em empréstimo para
outro clube, pois, como “Bom Atleticano”, gostaria de continuar vestindo a
camisa do Furacão.
Após longa conversa, um ar de comprometimento total de não
cometer mais os deslizes e atos de indisciplina verificados no ano anterior e a
promessa de que havia parado com festas e o consumo excessivo de bebidas
alcoólicas, Mario Celso Petraglia deu o aval para que o mesmo procurasse e conversasse
com Paulo Autuori, pois de acordo com Petraglia, quem define o futebol do
Atlético em campo é Autuori.
Devido ao histórico de indisciplina do atleta, Autuori achou
por bem não o reintegrar ao grupo, procurando com isso preservar o elenco que
disputa os campeonatos de 2017. Vinícius continuou treinando normalmente no
clube e à disposição da comissão técnica.
Preocupado com um bom projeto desportivo para o atleta, o
Atlético Paranaense, no início do mês de março, abriu negociação com uma
proposta de empréstimo do futebol alemão, mas que seria efetivado apenas em
julho deste ano, devido a janela de transferência, se estendendo até julho de
2018 e com posterior direito de compra do clube alemão, que poderia levar a
mais uma grande transação internacional, benéfica tanto para o clube quanto
para o jogador.
No período de março a junho, o jogador seria emprestado ao
Avaí, clube da série A do Campeonato Brasileiro, para dar continuidade a sua
carreira. Mas eis que há um diferencial nesse processo de empréstimo ao Avaí, o
Atlético fugiria completamente de seu habitual método de negócios visando,
claro, a transação internacional e bancaria 60% dos salários do jogador no
clube catarinense.
Tudo certo, tudo encaminhado, todos colaborando, mas faltava
ainda um detalhe, as luvas do jogador referentes a 2016.
O Atlético então intermediou através de Sidiclei Menezes a renegociação
sobre as luvas do atleta. Sidiclei e Vinícius conversaram amigavelmente na
segunda 13 de março. Visando o novo projeto desportivo na Alemanha, Sidiclei
explicou ao atleta que o clube reconhecia o direito do mesmo e que devido a
negociação encaminhada, para facilitar para ambas as partes, estava solicitando
ao atleta que postergasse o pagamento das luvas para pagamento em uma possível
transferência que poderia ocorrer com o clube alemão. A proposta teve aceite
imediato do jogador por achar interessante para ambos. (Obs: nossa reportagem
teve acesso a um áudio de WhatsApp de Sidiclei Menezes enviado a Vinícius,
explicando os tramites acima citados)
Acontece que Vinícius, numa atitude de má fé, já havia procurado
o advogado de Curitiba que mais joga contra o Atlético, Dr. Augusto Mafuz, que
presta serviços para a Tribuna, uma das mídias do Paraná On Line, detentor dos
direitos de outros meios de comunicação que constantemente denigrem a imagem do
Clube Atlético Paranaense. Aliás, inclusive, denota-se na matéria da Tribuna, todo
o enredo jurídico arquitetado por Mafuz, para a rescisão do contrato de
trabalho de Vinícius com o Atlético Paranaense.
Vinícius seguiu para a capital catarinense, afim de iniciar
os trâmites de seu contrato com o Avaí. O atleta deveria se reapresentar ao
Atlético na quinta dia 23, fato que não ocorreu. Sua desculpa para o clube é
que estava com dor de garganta, foi orientado para que se apresentasse então na
sexta 24, com atestado médico. Vinícius se reapresentou, mas não providenciou o
atestado para justificativa de sua falta.
Na segunda feira 27, em reunião na sala de Marcio Lara, o
discurso do atleta mudou completamente.
Para começar, Marcio Lara solicitou que Vinicius desligasse o celular, pois notadamente parecia estar gravando a conversa. Vinicius ficou encabulado e meio sem jeito desligou o aparelho.
Para começar, Marcio Lara solicitou que Vinicius desligasse o celular, pois notadamente parecia estar gravando a conversa. Vinicius ficou encabulado e meio sem jeito desligou o aparelho.
Vinícius negou-se ao acordo, salientando que nada havia sido
dito por Sidiclei Menezes e que o mesmo “era um mentiroso”. Sidiclei,
indignado, cobrou do atleta que se retratasse, pois sentiu-se ofendido com a
alcunha de mentiroso. Sidiclei havia mandado mensagem de voz e ainda por cima,
haviam conversado pessoalmente e entrado em um acordo amigável, mas Vinícius
novamente desferiu: “Você é um mentiroso”.
Sidiclei solicitou que o atleta o respeitasse, que não era
um “moleque”, e que jamais mentiria por não haver necessidade e ainda avisou que
se o atleta persistisse na ofensa novamente, providências seriam tomadas. Foi
quando Vinícius tentou intimidar Sidiclei o chamando para as “vias de fato”,
dizendo: “Tá me ameaçando? Que é que foi? Vai querer encarar? ”
Marcio Lara levantou a voz e em tom exaltado interveio
dizendo: “Não aceitarei desrespeito seu a nenhum funcionário do clube, você
está é de brincadeira com a nossa cara” e obteve o mesmo tratamento descabido
do atleta. Marcio Lara acabou por encerrar a reunião imediatamente, evitando
assim que algo mais grave pudesse ocorrer.
O atleta saiu da sala dos dirigentes com sorriso irônico e
sarcástico, como se tudo tivesse corrido muito bem para seus interesses.
Sidiclei Menezes registrou Boletim de Ocorrência.
Lamentamos o fato de que Vinícius venha reiterando os mesmos
deslizes de comportamentos que já cometeu em outros clubes, casos de Londrina,
Coritiba, Fluminense, Náutico e o próprio Atlético. Salientamos que não é a
primeira vez que isso ocorre.
Esperamos assim estar levando o esclarecimento correto e a
verdade a nação Atleticana, para que mais uma vez o clube não sofra com
pré-julgamentos de seus sócios e torcedores e principalmente não seja novamente
um alvo da mídia regional.
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