quinta-feira, 13 de abril de 2017

Vereadores questionam Secretário de Saúde em sessão ordinária

Em sessão ordinária nesta terça-feira (11/4), os parlamentares da Câmara Municipal de Colombo receberam o secretário municipal da Saúde, Darci Martins Braga, que apresentou a situação atual da pasta.

Em sessão ordinária nesta terça-feira (11/4), os parlamentares da Câmara Municipal de Colombo receberam o secretário municipal da Saúde, Darci Martins Braga, que apresentou a situação atual da pasta, que se encontra em “um panorama em que a conta não fecha”, como ele mesmo definiu.

O secretário apresentou números do sistema e as dificuldades para a contratação de mais médicos para Colombo – segundo ele, o município oferta atualmente um dos pisos salariais mais baixos da categoria, dificultando o preenchimento das vagas ofertadas nos concursos públicos abertos. Além disso, a Secretaria precisou, nos últimos meses da gestão passada, cortar custos com gratificações de servidores e readequar cargas horárias de cirurgiões dentistas, obrigando a uma readequação do sistema.

Os vereadores questionaram sobre a previsão do fim das filas de espera nos postos de saúde; da previsão da contratação de mais médicos; da abertura da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Osasco e da confirmação da condição da unidade do Maracanã à UPA e se isso garantiria mais recursos à Saúde do Município.

Também repassaram ao secretário casos em que o atendimento à população nas unidades de saúde foi precário, com falta de serviços básicos, como a triagem inicial para a classificação de urgência de cada atendimento e pediram mobilização para que Colombo não se contente em gerenciar a Saúde com o orçamento que tem, mas em reivindicar mais recursos junto aos governos estaduais e federal, visto que é o 8º município em número de habitantes do Paraná.

“Hoje, a Saúde em Colombo tem um servidor na Saúde para cada 240 habitantes. O ideal seria um para cada cem colombenses. Nossa folha de pagamento é de R$ 5 milhões, o que corresponde a 26% do orçamento do município, acima dos 15% obrigados pela lei. O que quer dizer que não gastamos pouco em saúde, mas o que gastamos é insuficiente. Com a atual crise financeira, tivemos de cortar gratificações, reduzir servidores, reajustar escalas, o que reduziu o número de consultas”, disse Braga.

Concurso público – Sobre a contratação de mais médicos, o secretário informou que o primeiro concurso não atraiu concorrentes, por causa do valor do salário ofertado, na faixa dos R$ 3 mil, abaixo da média dos demais municípios da Região Metropolitana. Foi então, realizado outro pleito, simplificado, em que o número de participantes ficou aquém do esperado. “O projeto de lei que queremos encaminhar para a Câmara é elevar a média do salário dos médicos para R$ 5,4 mil para ter profissionais qualificados interessados em atuar no nosso município e, assim, ter 100% da população coberta”, destacou.

Agentes dentários – Recentemente, a secretaria precisou diminuir a oferta de consultas a dentistas para poder adequar a carga horária dos profissionais: estavam atuando por 40 horas, mas, contratados, oficialmente, em regime de 20 horas, com a carga horária excedente não regulamentada. “Houve prejuízo de atendimento ? Com certeza, mas não tivemos escolha. Temos de reorganizar o sistema com os 50 profissionais que temos, com a economicidade. Vai ter de aumentar o número de dentistas? Sim. Quando? Quanto pudermos aumentar o orçamento”, disse o secretário.


 

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